4 perguntas que todas as mulheres devem se fazer antes de se casar e ter filhos; de acordo com pesquisas

Casar, escolher com quem quer esse casamento e decidir se quer ter filhos são algumas das decisões mais importantes que você pode tomar – e que podem afetar o resto da sua vida.

Essas duas decisões podem mudar a trajetória de toda a sua vida e não devem ser tomadas levianamente. Pesquisas mostram que é especialmente importante considerar essas questões por causa dos custos desiguais que o casamento e a paternidade têm sobre as mulheres. Desta forma, seja honesta consigo mesma em suas respostas.

4 perguntas que todas as mulheres devem se fazer antes de se casar e criar filhos

1. Quero me casar porque quero um casamento e o status social que vem com o casamento ou porque quero um casamento com um parceiro que seja realmente compatível comigo?

As mulheres são ‘ensinadas’ a idealizar o dia em que se casam em vez de pensar estrategicamente sobre com quem se casarão e como o casamento em si será realisticamente.

No entanto, algumas pesquisas mostram que os benefícios do casamento podem ser diferentes para mulheres e homens. Certos fatores de saúde mental e física se estabilizam ou diminuem de formas diferentes para cada um após a transição para o casamento, com as mulheres mostrando um declínio mais acentuado do que homens.

Enquanto os homens tendem a experimentar um aumento na satisfação com a vida após o casamento, as mulheres tendem a experimentar maior sofrimento psicológico e uma diminuição da satisfação com a vida na transição para e após o casamento.

Os homens também tendem a colher mais benefícios para a saúde em geral. Uma revisão da literatura de pesquisa pela psicóloga formada em Harvard, Dra. Bella DePaulo, mostrou que, para homens e mulheres, o casamento resulta apenas em um ligeiro aumento na satisfação com a vida após o casamento, e depois continua a declinar; indicando o “efeito lua de mel”.

Além disso, um estudo revelou que as mulheres tendem a experimentar um efeito menos negativo do divórcio em sua satisfação com a vida do que os homens, sugerindo que as mulheres podem se sair melhor em seu bem-estar quando saem do casamento.

A menos que você seja um homem que tende a se beneficiar do trabalho doméstico e emocional adicional que as esposas tradicionalmente são esperadas a assumir, o casamento não vai melhorar sua vida dependendo do parceiro que você escolher. Na realidade ele pode realmente aumentar seus níveis de estresse e fardos.

Você deve se perguntar: a pessoa que estou considerando como um potencial parceiro para a vida toda é alguém que compartilha meus valores essenciais, é genuinamente atenciosa e generosa e emocionalmente estável – alguém que provou por meio de seu comportamento e ações de longo prazo que está comprometida comigo?

Este é um parceiro que tem bom caráter, empatia e respeito por mim e pelos outros? Ele ainda seria um bom pai e ex-parceiro respeitoso mesmo se nos divorciássemos? A menos que você esteja com um homem de alta qualidade que pretenda assumir mais responsabilidades domésticas ou ser um provedor, os benefícios do casamento para homens e mulheres permanecem desiguais.

Esta pode ser uma das razões pelas quais mulheres solteiras e sem filhos tendem a ser mais felizes, ricas e saudáveis da sociedade e podem até mesmo experimentar maior crescimento psicológico, de acordo com pesquisas.

Se você está avaliando sua satisfação com a vida com base no fato de ser elogiada pela sociedade por ser casada, pode superestimar a situação sem levar em conta a satisfação do seu relacionamento ou a verdadeira natureza do seu parceiro.

Algumas mulheres podem descobrir que, ao responder a essa pergunta, percebem que estão mais interessadas na ideia de um noivado, no dia do casamento e no status social de ter um relacionamento comprometido do que no casamento em si.

2. Quero me casar porque realmente pretendo escolher um parceiro de alta qualidade para a vida, ou porque preciso da validação de amigos e familiares de que agora sou um “verdadeiro” adulto e vou me casar não importa o que aconteça, mesmo que isso signifique me contentar com menos?

As pessoas podem se apressar para o casamento porque se sentem pressionadas a completar um marco tradicional que associam à vida adulta e se sentem “escolhidas”, mesmo que isso signifique ser escolhida por um parceiro tóxico que acabará esgotando sua saúde, energia e recursos.

Elas querem se sentir validadas por seus amigos e familiares (especialmente se foram criadas em uma cultura que enfatiza o casamento e os filhos) que não estão perdendo e ficando para trás de alguma forma.

Mas ser um adulto tem pouco a ver com seu status de relacionamento ou status de criação de filhos. Você também é um “adulto” quando persegue seus sonhos, constrói uma carreira próspera, se forma, cria amizades significativas, cuida da sua saúde, compra uma casa ou apartamento, aprende a quebrar seus padrões doentios e destrutivos e muda o mundo.

Existem muitas maneiras de crescer na vida além de se casar e ter filhos. Na verdade, alguns podem sentir que sua vida ficou mais estagnada quando foram sobrecarregados pelas responsabilidades adicionais do casamento e da paternidade.

Escreva o que você acha que o casamento e a paternidade permitirão que você faça que você sente que não pode alcançar de outras maneiras.

Então, ao lado desta lista, escreva outras maneiras alternativas de satisfazer essas mesmas necessidades ou o que você considera serem os “custos” da maternidade e do casamento (por exemplo, uma rede de apoio de amigos pode ser mais nutritiva do que um parceiro tóxico; sacrificarei metade da minha vida para criar meus filhos porque filhos serão minha prioridade e terei que dedicar enormes quantidades de tempo e energia a eles ).

Também coloque o que você pode fazer mais livremente se escolher não se casar ou ter filhos (por exemplo, posso viajar pelo mundo com mais liberdade; posso me concentrar em minha educação e carreira com mais facilidade).

Você provavelmente descobrirá que, embora o casamento e a paternidade proporcionem experiências únicas, dificilmente são as únicas maneiras de se sentir realizado, e também há muitos benefícios em permanecer solteiro ou sem filhos. Esta é uma ótima maneira de considerar todas as suas opções antes de decidir.

3. Eu quero ter filhos porque eu realmente quero ser mãe, não importa o quão difícil seja? Ou porque é esperado de mim e porque eu quero viver através dos meus filhos, que eu acredito serem responsáveis por me “realizar” e cuidar de mim?

Pessoas que estão em cima do muro sobre a maternidade podem pensar que estão apenas “subestimando” o quão gratificante será e exagerando sobre as dificuldades potenciais. Mas, na verdade, é o oposto.

Muitas pessoas se sentem despreparadas para todas as responsabilidades da maternidade e não percebem tudo o que estão sacrificando até que seja tarde demais por causa das pressões sociais.

É um mito que os pais nunca se arrependem de terem filhos; eles podem amá-los e estimar genuinamente e achar aspectos de suas vidas muito gratificantes, mas ainda assim reconhecer que foi muito mais difícil do que esperavam e lamentar a vida que tinham antes.

Você pode achar a maternidade realmente gratificante e estar totalmente preparada para as dificuldades que estão por vir, mas apenas certifique-se de saber os verdadeiros motivos pelos quais você quer ser mãe.

É sensato não esperar viver por meio de seus filhos indiretamente. Crianças não são objetos a serem criados com a ideia narcisista de que elas irão preencher ou cuidar de você quando ficarem velhas.

Levar adiante seu legado não deve ser a única razão pela qual você traz uma criança a este mundo e você deve tomar medidas para garantir que seu filho não cresça com condicionamento tóxico ou ambientes hostis e caóticos que só carregarão traumas geracionais.

Você também deve estar financeiramente e emocionalmente preparado para criar filhos e ser capaz de dar a seus filhos um lar amoroso (isso inclui não se casar com um parceiro tóxico).

4. Estou preparado para o pior em relação ao casamento e aos filhos?

Quando pensamos em casamento e filhos, somos condicionados a pensar apenas nas recompensas percebidas e nunca nos custos potenciais – ou como esses custos podem ser diferentes para homens e mulheres.

Pense nas palavras ditas em um casamento que implica que vocês estarão juntos “na saúde e na doença”. Infelizmente, esse voto de casamento não se traduz tão bem em contextos da vida real para as mulheres quanto para os homens.

Estudos mostram que, enquanto as mulheres tendem a ficar ao lado dos maridos durante a doença para ajudá-los a sobreviver, os homens tendem a abandonar as mulheres durante problemas de saúde com risco de vida.

Algumas mulheres são traídas durante ou logo após a gravidez, depois de dedicar meses de suas vidas e arriscar sua saúde para ter um filho ou depois de anos sendo uma mãe dona de casa que dedica sua vida inteira a criar seus filhos e ser uma “boa esposa”.

Você não pode realmente saber se a pessoa com quem você se casará se tornará um narcisista e trapaceiro em série que coloca sua vida e bem-estar em risco ou se os filhos que você tem apresentarão problemas de saúde com os quais você ajudará durante toda a sua vida.

Você tem que estar preparada para qualquer coisa quando se trata dessas decisões de vida. Se você acha que as recompensas potenciais superam os custos potenciais, se preparou para as recompensas e armadilhas da maternidade e acredita que encontrou um parceiro de alta qualidade, o casamento e ter filhos podem ser gratificantes para você pessoalmente.

No entanto, se você sente que está se precipitando nessas decisões por causa do seu condicionamento social em vez de seus desejos e valores autênticos, pode ser hora de desacelerar e reavaliar.

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