Farmacêutica vê cachorro abandonado à porta da farmácia e percebe que está a pedir ajuda

Banu Cengiz é uma mulher farmacêutica e amante de animais que faz de tudo para ajudar aqueles que, por algum motivo, foram parar às ruas, mantendo sempre à porta da sua farmácia umas camas improvisadas com mantas e cobertores para que estes possam descansar em segurança, além de lhes dar água para beber e comida.

Aliás, a mulher chegou mesmo a adoptar um cachorro abandonado há alguns anos atrás. Contudo, não tendo condições para adoptar mais animais, vai ajudando os pequenos da melhor forma que consegue.

Recentemente, teve uma visita inesperada de uma cachorra que, ao invés de se deitar junto com os outros, ficou sentada em frente à porta, a olhar para ela, como se lhe quisesse dizer algo.

Achando estranho, Banu aproximou-se desta para ver se precisava de ajuda e, de facto, acabou por verificar que tinha uma ferida na pata que estava a sangrar, deixando-a entrar no estabelecimento a fim de lhe limpar a ferida e cuidar dela.

Como se percebesse as boas intenções de Banu, a cachorra permaneceu o tempo todo sentada e sossegada, enquanto esta lhe desinfectava a ferida e lhe fazia um curativo, deitando-se no final como que em modo de agradecimento.

Senin o kimden yardım isteyeceğini bilen aklına,güzelliğine,usluluğuna kurban olurum.patisi kanamış,eczaneye girip patisini uzattı,yarasını gösterdi bana. pic.twitter.com/MUYE9yFM6j

— Badores (@badores) 20 de junho de 2019

“Quando terminei, ela deitou como se quisesse agradecer-me”, disse Banu ao The Dodo. “Ela estava a dizer: ‘Eu confio em ti'”.

Para que esta pudesse finalmente descansar tranquilamente, Banu deu-lhe água e comida e deixou-a dormir numa cama de cachorro que tem sempre debaixo do seu balcão, onde esta permaneceu até à hora de fecho, tendo, infelizmente, voltado para as ruas no final do dia.

“Infelizmente, não pude levá-la para casa”, disse Banu, lamentando não conseguir ajudar mais. “Eu tenho lidado com animais de rua há anos. Eu os alimento e os curo, e os ajudo a encontrar lares quando posso.”

Fonte: The Dodo