Paquistanesa perseguida após protesto pela educação das mulheres se forma em Oxford

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, ficou conhecida no mundo todo após ser baleada, com apenas 15 anos, pelo Talibã em um protesto pelo direito de ensino para as mulheres e ganhou um Nobel da Paz pela sua luta pela educação.

Em 2014, ganhou o prêmio Nobel da Paz “pela sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação”. Nove anos após o atentado, Malala se graduou em filosofia, política e economia Universidade de Oxford na Inglaterra.

Na realidade, ela se formou em junho de 2020, mas por conta das restrições devido à pandemia, a cerimônia teve de ser adiada até agora.

A mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, hoje aos 24 anos, compartilhou nas redes sociais as fotos de sua colação de grau com a legenda “Foi dito um pouco de latim e, aparentemente, eu tenho um diploma”.

Nas imagens, Malala está com seus pais Ziauddin Yousafzai e Toor Pekai Yousafzai, seu marido Asser Malik, com quem casou no início do mês, e algumas amigas formandas.

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Aos 11 anos, a paquistanesa tinha o sonho em ser uma doutora. Mas a escola que ela frequentava no Paquistão foi fechada por militantes do Talibã. Em outubro de 2012, homens do Talibã invadiram um ônibus cheio de crianças e dispararam tiros. Duas outras garotas e Malala, com 14 anos, foram feridas mas sobreviveram aos disparos.

O Talibã afirmou que ainda tentariam matá-la pois ela defendia valores do Ocidente. Malala e sua família tiveram que se esconder e, por isso, se refugiaram na Inglaterra.

Em outubro de 2014, o comitê do Nobel anunciou o prêmio da Paz à Malala “pela sua luta contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação”.

 

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Mais uma etapa de sua vida foi concluída e com muita luta, Malala conseguiu o que muitas meninas e mulheres no Paquistão não conseguem. Direito a educação!

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