A mãe Valerie Traynor ficou muito preocupada quando notou que o filho Kayden e seu tio George estavam agindo de maneira semelhantes. Entretanto, os sintomas da doença que seu tio-avô de 80 anos lutava, diagnosticado alguns anos antes com demência.
O menino, na época com 6 anos, foi diagnosticado com demência infantil e começou a ter perda de memória, convulsões antes que suas habilidades de mobilidade e visão começassem a se deteriorar.
Kayden acabou sendo diagnosticado com a doença de Batten, uma forma genética rara e limitante de demência infantil que também deteriora a visão, fala e a capacidade de se mover.
Hoje, aos 13 anos, Kayden já esqueceu como dizer ‘mamãe’, referindo-se a sua mãe como Val e tem sua vida limitada a uma cadeira de rodas, pois já tem dificuldade de andar.
Apesar do difícil prognóstico, a família permanece positiva e está aprendendo a viver cada dia – e cada hora, sem perder a oportunidade da presença de Kayden.
“Quando a demência foi mencionada, é difícil descrever como você se sente. Eu tive que processá-lo e decompô-lo. Eu também tive que me concentrar e lidar com o que estava acontecendo naquele momento.”, disse Valerie, de acordo com publicação no The Mirror.
Valerie cuida do filho em tempo integral e revela que Kayden era uma criança perfeitamente saudável até os seis anos, até que um dia os professores a chamaram para discutir sua falta de concentração e ele reclamou de estava com dificuldade para enxergar a TV.
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“Percebemos bem cedo que havia repetitividade, ele esquece nomes e só diz palavras selecionadas, a demência estava começando.”
“A demência infantil raramente é ouvida ou falada. A maioria das pessoas pensa automaticamente que é encontrada apenas em idosos.”, acrescentou Valerie.
Imagem de Capa: Facebook