Um tremor de terra, com magnitude 7,8 na escala Richter – o pior desde 1939, segundo o governo turco, varreu tudo em seu caminho, deixando milhares desaparecidos e uma paisagem de destruição.
A cidade central da Turquia, perto da fronteira com a Síria, foi atingida sem aviso nesta segunda-feira (6), enquanto o tremor durou mais de um minuto e meio.
O som era ensurdecedor, a terra tremeu e desmoronou, levando consigo vidas e sonhos. Até o momento, 1.541 pessoas morreram na Turquia e 928 na Síria, de acordo com os últimos balanços.
Mais de 40 réplicas foram registradas desde o terremoto principal, a última com magnitude 7,7. Milhares de pessoas continuam desaparecidas nos escombros, e as equipes de resgate lutam contra o tempo para encontrar sobreviventes.
A Organização das Nações Unidas (ONU) enviou funcionários para avaliar as necessidades e prestar assistência à toda população local. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que trabalharão juntos para ajudar todos os atingidos por este desastre.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se pronunciou, anunciando que o governo está trabalhando em estreita colaboração com a Turquia, autorizando uma resposta imediata de Washington. Rússia, Grécia e Alemanha também ofereceram ajuda.
O clima frio do inverno agravou a situação para as famílias que perderam tudo. O terremoto deixou um rastro de destruição e dor, e a luta para sobrevivência continua.
O número de mortos nos terremotos na Turquia e na Síria passa de 2,3 mil. A comunidade internacional se mobiliza para enviar ajuda aos países #VisãoCNN pic.twitter.com/jRKoy8q6Wq
— CNN Brasil (@CNNBrasil) February 6, 2023
O Brasil é um país que ocupa uma posição privilegiada no globo por estar no centro de uma placa tectônica, enquanto os grandes abalos ocorrem onde há o encontro delas.
Por isso, as chances de um grande terremoto, como o que atingiu a Turquia, acontecer no Brasil são remotas, mas o país não está livre de reflexos dos grandes abalos.
Imagem de Capa: Twitter/CNN