Em Moçambique, o pastor Francisco Barajah, fundador da Igreja Evangélica de Santa Trindade, faleceu após tentar jejuar por 40 dias. Ele queria jejuar como Jesus Cristo fez no Evangelho de Mateus.
De acordo com a BBC, Barajah não conseguia ficar de pé após 25 dias sem comida e água. Dessa forma, foi levado ao hospital e foi diagnosticado com anemia aguda e insuficiência dos órgãos digestivos.
Embora o jejum seja comum em muitas religiões e culturas, fazer isso por um período tão prolongado pode ser extremamente perigoso. Essa prática tem sido usada como uma forma de se aproximar de Deus, muitas vezes é mal compreendida e pode ser mal utilizada.
No entanto, em casos extremos, pode até levar à morte. É importante lembrar que o corpo humano precisa de água e nutrientes para funcionar corretamente, e que o jejum prolongado pode ter consequências graves para a saúde. Jejuar com segurança requer preparação adequada, supervisão médica e limites de tempo.
“Eu tenho uma espécie de regra de 100 horas. Dependendo da temperatura a que você está exposto, você pode passar 100 horas sem beber em média temperatura ao ar livre.”
“Se estiver mais frio, você pode ir um pouco mais. Se estiver exposto à luz solar direta, é menos”, conta o Dr. Claude Piantadosi, da Duke University na Carolina do Norte.
Já o Randall Packer, um especialista em equilíbrio de água do corpo na Universidade George Washington, acrescentou: “Quanto mais energia você gasta, mais provável é que você perca água.”
“Você produz um pouco de água quando metaboliza os alimentos… mas o equilíbrio é tal que você sempre precisa de algum tipo de ingestão de água.”
Imagem de Capa: Família Barajah por UNILAD
