Na Colômbia, a tatuadora Leidy Mora se recusou a fazer uma tatuagem para uma cliente pois ela a considerou machista e discriminatória. A cliente queria fazer uma tatuagem com a frase “Propriedade de Víctor, para sempre” dedicada ao seu namorado.
Embora cada pessoa tenha o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, incluindo tatuagens, os trabalhadores do mundo da tatuagem também têm o direito de se recusar a fazer tatuagens que considerem ofensivas ou discriminatórias.
No entanto, Mora explicou sua decisão em um vídeo publicado em suas redes sociais. Ela disse que se sentiu desconfortável e agredida com a proposta da cliente.
“Recusei-me a fazer tatuagem e não sei como chamar isso, irmandade, ética, ou simplesmente não quero fazer parte dessas coisas”, comentou.
Ela acrescentou que embora a cliente tenha feito o pedido de forma amigável, ela não se sentiu confortável em tatuar alguém que queria ser considerado “propriedade” de outra pessoa. Ela acreditava que essa tatuagem era um ato discriminatório e machista que não queria fazer parte.
Dessa forma, ela respondeu ao pedido da cliente com respeito e profissionalismo. Ela disse que não fazia esse tipo de tatuagem no estúdio porque violava a moralidade da mulher. Ela acrescentou que, em seus dez anos de experiência como tatuadora, ela cobriu muitas tatuagens de ex-namorados, mas nunca tinha visto alguém querer tatuar “propriedade”.
A atitude de Mora foi aplaudida nas redes sociais, com muitas pessoas elogiando sua ética profissional e seu posicionamento firme contra a discriminação. Seu gesto serviu como exemplo de como é importante que tatuadores tenham consciência social e ética profissional em seu trabalho.
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Imagem de Capa: Reprodução