Na Universidade de Oxford, uma recente pesquisa aponta que, ao reduzir o consumo de carne, haverá um impacto significativo na redução das emissões de gases de efeito estufa. Desse modo, o estudo examinou as diferenças entre dietas com alto e baixo teor de carne e como essas escolhas alimentares afetam o planeta.
A pesquisa revelou que grandes comedores de carne produzem quase o dobro das emissões de carbono por dia em comparação com aqueles que consomem pouca carne. Se esses grandes comedores de carne no Reino Unido reduzissem sua ingestão, seria equivalente a retirar 8 milhões de carros das ruas.
O impacto ambiental do consumo de carne
A Universidade de Oxford pioneiramente fornece cálculos detalhados sobre como a dieta de uma pessoa afeta o meio ambiente. A análise levou em consideração a pegada ambiental de diferentes dietas, incluindo o uso da terra, uso da água, poluição e perda de espécies associadas à expansão da agricultura.
Identificaram-se os grandes comedores de carne como os maiores emissores de gases de efeito estufa, com uma média de 10,24 kg por dia. Entretanto, em comparação com os comedores de carne baixos que emitem apenas 5,37 kg por dia e os veganos com 2,47 kg por dia.
Dessa forma, essa pesquisa é a primeira a oferecer uma visão tão detalhada das diferenças entre dietas com alto e baixo teor de carne. Enquanto o setor de produção de carne no Reino Unido é uma indústria importante, empregando quase 100.000 pessoas. Assim, contribuindo significativamente para a economia do país, é crucial tomar medidas para reduzir o impacto ambiental.
O Reino Unido tem metas ambiciosas de redução de emissões de gases de efeito estufa. No entanto, o consumo de carne mostrou-se inconsistente com essas metas, e pouco progresso foi feito em relação a ele. A redução de emissões é uma prioridade, sendo essencial o suporte governamental aos agricultores durante a transição para práticas sustentáveis e a proteção de seus meios de subsistência.
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