Quando a vida nos lança desafios inesperados, somos muitas vezes forçados a reavaliar nossas crenças e preconceitos. Dessa forma, Linda Robertson, uma mãe cristã compartilhou ao Today sua história sobre seu filho homossexual.
Linda busca mostrar a sua história para outros pais, a fim de que aprendam com sua jornada de descoberta e aceitação. Anos após perder seu filho, ela se tornou uma defensora da inclusão LGBTQ em espaços religiosos, buscando unir pais de diferentes perspectivas.
A história de Linda começa em uma noite de novembro de 2001, quando seu filho de 12 anos, Ryan, revelou sua verdadeira orientação sexual. O choque da revelação deixou Linda e seu marido perplexos, pois não tinham antecipado isso.
No entanto, o amor que tinham pelo filho era inabalável, e eles queriam fazer o que achavam ser o melhor para ele.
Desse modo, com medo e influenciados por suas crenças, Linda e seu marido decidiram convencer Ryan a suprimir sua orientação sexual. Assim, fazendo ele seguir conselhos religiosos que os encorajavam a acreditar que ele poderia mudar sua atração por meio de fé e oração. Essa abordagem causou mais sofrimento a Ryan e colocou uma pressão desumana sobre ele.
Contudo, após um tempo, Linda e seu marido perceberam que sua abordagem estava errada. Dessa forma, entenderam que não poderiam forçar Ryan a escolher entre sua fé e sua identidade. Eventualmente, eles acolheram seu filho e sua orientação sexual, mas isso veio tarde demais para evitar uma trágica reviravolta.
A mudança de curso e a tragédia
Ryan enfrentou desafios em sua jornada, incluindo uma luta contra o vício em drogas. A busca desesperada por paz o levou a fazer escolhas perigosas, e ele se afastou de sua fé e de sua família.
Após 18 meses de silêncio, durante os quais a família orou por sua segurança, Ryan entrou em coma devido a uma overdose de drogas. Ele sobreviveu, mas não resistiu a outras complicações e faleceu em 2009.
Hoje, Linda lamenta as escolhas que fez no passado e como o medo a impediu de amar e apoiar seu filho de maneira plena e incondicional desde o início. Ela aprendeu que o amor verdadeiro é aceitar e abraçar os filhos pelo que são, independentemente de sua orientação sexual.
A dor da perda de Ryan a levou a uma jornada de compreensão e aceitação, que agora compartilha com a esperança de ajudar outros pais a evitar os mesmos erros.
Com informações: Today