Fernanda Lacerda, que ficou conhecida como “Mendigata” do programa Pânico, gerou uma grande polêmica nas redes sociais após compartilhar o que aconteceu logo após parto do seu primeiro filho.
A famosa revelou que comeu um pedaço de sua própria placenta logo depois o nascimento de Gabriel, que é fruto do relacionamento com seu ex-namorado, Anderson Cavalcanti.
Em um vídeo publicado em seus stories do Instagram, em que Fernanda ainda está na sala de parto, mostra ela recebendo um pedaço de sua placenta para comer. Primeiro ela faz uma careta, mas após mastigar, ela contou sobre o gosto. “Parece um sushizinho, um sashimi. Com a fome que eu estou, eu comeria inteiro. É gostoso”, afirmou ela.
Durante a gravação, uma profissional descreve o motivo para comer a placenta. “A ingestão da placenta melhora a produção de leite, dá mais energia e diminui os sintomas da depressão pós-parto”, disse.
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Mas comer placenta traz benefícios para a mãe?
A placentofagia, o ato de ingerir partes da placenta ou ela por completo, se tornou uma tendência e já foi reproduzida por famosas como as Kardashian e a atriz January Jones.
Além da ingestão “in natura” logo após o parto, há quem faça até cápsulas com partes do órgão. Segundo especialistas, porém, não há qualquer comprovação científica de que isso seja verdade.
Um estudo realizado na Faculdade de Medicina de Northwestern, em Chicago, analisou dez pesquisas sobre o tema e relatou não encontrar evidências de que o consumo de placenta ofereça proteção contra depressão pós-parto ou que reduza dores, dê mais energia, ajude na amamentação, promova a elasticidade da pele, auxilie no vínculo entre mãe e bebê, e nem que seja fonte de ferro para a mãe.
Além disso, os especialistas alertam o risco de transmissão de doenças, que é maior no caso de mães com hepatite ou HIV, mas outras doenças infecciosas também podem ser transmitidas.
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