Nas redes sociais, a autodeclarada pastora Renállida Lima, conta com mais de três milhões de seguidores em seu perfil. Contudo, além de conteúdos religiosos, ela também compartilha uma vida de luxo, o que tem gerado críticas e questionamentos por parte dos internautas.
Portanto, a pastora Renállida não se limita a postagens teológicas. Desse modo, suas redes sociais são repletas de imagens que evidenciam uma vida de ostentação, com viagens, roupas de grife, joias e procedimentos estéticos.
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Esse estilo de vida contrasta com as expectativas associadas a uma liderança espiritual, gerando um debate sobre ética e conduta no meio religioso.
No entanto, o que chamou atenção dos internautas é a prática peculiar da “pastora do Pix”, assim apelidado. Em suas frequentes transmissões ao vivo de orações e exposições bíblicas, ela desafia seus seguidores a realizarem transferências Pix, utilizando inclusive seu próprio CPF e o do ex-marido. Agora, as doações são destinadas ao CNPJ da igreja, a Comunidade Profética Atos 2.
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Essa prática, no entanto, gerou uma onda de críticas, com alguns internautas questionando a integridade e motivação por trás dessa abordagem. A pastora se defende, alegando que ninguém é obrigado a participar e que está apenas seguindo a orientação divina.
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Repercussão nas redes sociais
A ostentação e a prática do “Pix” trouxeram repercussões significativas nas redes sociais. Cortes viralizaram, acompanhados por críticas, piadas e apelidos, como “Gretchen gospel”, “profeta sensual” e o mais popular, “pastora do Pix”.
Dessa forma, a web expressa uma mistura de incredulidade e zombaria diante das propostas financeiras da líder religiosa.
Outro ponto que gerou polêmica foi a divulgação de prints mostrando a cobrança de ingressos para participar dos cultos ministrados pela pastora. O apresentador Bruno Pereira, da TV Arapuan, fez críticas ao vivo, questionando a presença divina nas ações da pastora e destacando a suposta falta de altruísmo ao cobrar pela participação nos cultos.
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O embate judicial contra o Pastor Anderson Silva
A controvérsia entre líderes religiosos é algo que não passa despercebido, principalmente quando envolve acusações sérias e um pedido de indenização. O pastor Anderson Silva, líder do movimento “Machonaria” em Brasília, está atualmente no centro de um processo movido pela “pastora do Pix”.
A polêmica começou quando o pastor Anderson chamou Renálida de “estelionatária da fé” em uma publicação nas redes sociais. Dessa maneira, o processo em andamento revela que as divergências vão além de opiniões teológicas, envolvendo acusações graves que agora estão sob análise da Justiça.
Durante a audiência judicial, o pastor Anderson defendeu suas palavras, argumentando que Renállida representa uma geração de falsos sacerdotes que, no ambiente virtual, exploram a boa-fé das pessoas.
Portanto, ele destacou a baixa educação, particularmente no Nordeste, como um fator que facilita essa exploração. Alegou também ter enfrentado retaliações de seguidores de Renálida, que, segundo ele, perceberam a fraude por trás desse tipo de fé.
A defesa de Renállida busca uma indenização de R$ 15 mil, e o pastor Anderson alega que esse tipo de processo é utilizado para criar uma narrativa favorável perante o público. Dessa maneira, ele argumenta que ganhar um processo desse tipo reforça a ideia de que Deus está do lado do acusado, legitimando suas ações.
O contexto pessoal de Renállida
Além das questões judiciais, a vida pessoal de Renállida também é fonte de controvérsias. Seu divórcio com o empresário Renan Carvalho, envolto em rumores de um suposto caso extraconjugal com o baterista Wesley Santiago, trouxe à tona debates sobre moralidade e conduta na liderança espiritual.
Renálida, antes desconhecida, viveu uma vida mais discreta, trabalhando como cabeleireira e monitora em uma creche. Sua trajetória desde os tempos na Igreja Missionária Unidos do Brasil até se autodeclarar pastora revela uma mudança significativa em sua visibilidade e estilo de vida.
Imagem de Capa: Renállida Lima