Sim, a culpa não é tua, tu não fizeste nada de mal, apenas acreditaste nele e num sonho que podia resultar, acreditaste que tudo ia funcionar mas o sonho acabou por se desmoronar.
Mas a culpa não foi tua, foi dele, ele é que te levou a acreditar em tudo o que ele dizia e prometia.
Amaste-o como nunca tinhas amado, deste o teu melhor em tudo, fizeste até o impossível por ele, e mesmo assim ele deixou-te, magoou-te e destruiu o teu coração.
“(…) não fizeste nada, ele é que errou, ele é que falhou, prometeu-te o mundo e nem sequer te deu metade (…)”
Hoje choras por ele, pensas e repensas mil vezes no que fizeste ou podias ter feito de errado, pensas que foste a única culpada, mas não, tu és completamente inocente, não fizeste nada, ele é que errou, ele é que falhou, prometeu-te o mundo e nem sequer te deu metade, prometeu que nunca te iria magoar, que nunca te iria fazer chorar, e no final nem pensou duas vezes se ia ou não te deixar.
Hoje vives infeliz, deixaste de acreditar nos homens, e principalmente no amor, porque ele, essa criatura nunca pensou no estrago e na dor que te causou, hoje ele continua por aí a procura de mais alguma, mais alguma menina, mais alguma diversão, mas o que ele não sabe é que nunca de deve brincar com os sentimentos e com o coração de alguém, pois um dia o feitiço vira-se contra o feiticeiro, e quem antes brincava um dia passa a ser o brinquedo.
Não penses mais nele, não chores mais por ele, ele nem isso merece, quem só dá o seu pior não tem nenhum valor, tu mereces mais, tu mereces melhor, ele foi o culpado, ele prometia-te um mundo novo e muito mais lindo, e no fim das contas estragou todos os planos e sonhos.
“(…) mais tarde ou mais cedo vai aparecer alguém, alguém que valha mesmo a pena (…)”
Sei que agora é difícil de acreditar, mas tenho a certeza que um dia, mais tarde ou mais cedo vai aparecer alguém, alguém que valha mesmo a pena, que te faça realmente feliz e que te mereça, e esse alguém vai provar-te e demonstrar da melhor forma possível porque é que nada tinha resultado com ninguém antes.
Por: Joana Torres