Psicóloga explica por que NÃO é seu trabalho fazer seus filhos felizes; entenda

Todos os pais desejam que seus filhos sejam felizes e realizados na vida. Pois sim, a última coisa que queremos é que eles sintam dor.

Não há nada de errado com isso, exceto que muitas vezes tentar fazer alguém feliz é uma receita para o fracasso. “A felicidade não é meu objetivo final para meus próprios filhos”, escreveu a psicóloga clínica Dra. Becky Kennedy em seu livro e beste seller Good Inside.

Em um episódio de The School of Greatness, a renomada especialista em parentalidade, fala para Lewis Howes sobre sua abordagem inovadora à parentalidade. Ela fala que é importante entender as emoções das crianças, gerenciar os gatilhos parentais e promover um ambiente acolhedor.

Desta forma, ela compartilha estratégias práticas para os pais se conectarem com seus filhos, estabelecerem limites saudáveis e quebrarem ciclos prejudiciais, como querer ‘fazê-los se sentirem felizes.’

“Quando focamos em fazer nossos filhos felizes, nós começamos a fazer eles serem medrosos e menos tolerante com todas as outras emoções que inevitavelmente fará parte da vida deles na fase adulta.”, afirmou a especialista.

Ela compartilhou uma profunda ironia na criação de filhos. Ela revela que quanto mais enfatizamos a felicidade de nossos filhos e ‘se sentir melhor’, mais os preparamos para uma vida adulta de ansiedade.

O que ela quer dizer é que se focarmos muito no estado final (fazê-los se sentirem felizes) e não no processo (dar a eles as ferramentas e a resiliência para lidar com a vida), acabamos criando uma criança muito frágil e despreparada.

Isso significa que estamos privando-os da capacidade de resolver seus próprios problemas. E também acabamos criando crianças incapazes de serem responsáveis por sua própria felicidade.

Desta forma, a maneira de chegar lá não é focando na felicidade delas, mas em muitas das coisas importantes para o seu crescimento pessoal como: dar a elas um propósito, cultivar resiliência e ensiná-las a lidar com a frustração. E claro que também é necessário tentar entendê-las, concentrando no que importa.

Imagem de Capa: Reprodução/Canva





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