Cientista afirma que vivemos em um mundo de IA avançada – e diz que a prova está escondida na BÍBLIA

Um cientista acredita estar certo de que nós estejamos vivendo em um mundo de realidade virtual convincente, uma simulação semelhante a Matrix.

Melvin Vopson, professor associado de física na Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, afirma que todo o nosso universo pode ser uma simulação de computador avançada.

E ainda declara que a prova de que essa chamada hipótese de simulação pode estar escondida à vista de todos na Bíblia. Ele disse ao Daily Mail: “A própria Bíblia nos diz que estamos em uma simulação e também nos diz quem está fazendo isso. É feito por uma IA – uma inteligência artificial.”

O professor Vopson aponta que o Evangelho de João, um dos quatro primeiros livros do Novo Testamento, segunda parte da Bíblia cristã, tem a resposta para sua teoria.

O Evangelho de João começa com a poderosa declaração: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” O professor diz que esse versículo tem “profundo significado teológico na doutrina cristã”, mas também carrega “implicações intrigantes” quando considerado no contexto do universo como uma simulação.

Ele argumenta que “a Palavra” nesta frase famosa se refere ao código de computador subjacente que governa e controla a simulação. Como qualquer um que tenha visto Matrix sabe, uma simulação de computador consiste em letras e números que escrevem as regras para toda a criação.

Vopson argumenta que “o Verbo era Deus” poderia significar que Deus é parte da simulação, e não separado dela. Em outras palavras, a entidade que controla tudo – Deus – também está escrita no código. “O código que executa a simulação não é separado do divino, mas sim parte integrante dele, talvez uma IA.”, explica.

A hipótese do universo simulado propõe que o que os humanos vivenciam é, na verdade, uma realidade artificial, muito parecida com uma simulação de computador, na qual eles próprios constroem. Ela formou a base para o filme Matrix de 1999, estrelado por Keanu Reeves.

No Evangelho de João continua dizendo: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada se fez…” Mais uma vez, essa afirmação apoia a teoria do universo simulado, sugere o professor.

“Isso implica um Criador que trouxe o universo simulado à existência por meio da Palavra (ou seja, o código)”, diz ele. “Isso sugere que o ato de criação, conforme descrito na Bíblia, pode ser análogo a um ato divino de programação e simulação.”

Se a teoria for verdadeira, Deus ‘criou o universo em seis dias’ criando uma realidade simulada encapsulada em um programa de computador — algo que sabemos ser possível.

O físico descreveu sua hipótese em seu novo livro, ‘Reality Reloaded: The Scientific Case for a Simulated Universe’ (traduzido para o português: ‘Realidade Recarregada: O Caso Científico para um Universo Simulado’). Ele diz que não é necessariamente algo em que ele acredita, mas uma “observação extraordinária que merece atenção”.

Embora os pensamentos do professor possam parecer sacrílegos para alguns fiéis, ele diz que podem ter “implicações profundas para a teologia cristã”. Ele diz que acredita que há uma sobreposição onde a crença na teoria do universo simulado e a necessidade religiosa de um criador todo-poderoso “podem coexistir harmoniosamente”.

Ele já disse que nossas vidas contêm várias pistas que sugerem que somos meros personagens em um mundo virtual avançado. Ele cita por exemplo, o fato de haver limites para a velocidade com que a luz e o som podem viajar sugere que eles podem ser governados pela velocidade do processador de um computador.

As leis da física que governam o universo também são semelhantes ao código de computador, diz ele, enquanto as partículas elementares que compõem a matéria são como pixels.

Ele também refere a abundância de simetria no mundo – de flores a borboletas e flocos de neve – que seria uma técnica de economia de energia que as máquinas usam para renderizar o mundo construído digitalmente.

A teoria da simulação não é exclusiva do Professor Vopson; na verdade, ela é popular entre diversas figuras conhecidas, incluindo o fundador da Tesla, Elon Musk, e o astrofísico americano Neil Degrasse Tyson.

Mas, como o filósofo francês René Descartes apontou em 1637, “Cogito, ergo sum”, traduzido do latim como “Penso, logo existo”. Que em outras palavras, a capacidade de duvidar da natureza da nossa realidade é essencialmente uma prova de que existimos, de alguma forma.

Imagem de Capa: Canva





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