Recentemente, nas redes sociais, o vídeo da influenciadora Jenifer Milbratz Stainzack, de Pomerode, no Vale do Itajaí, gerou grande repercussão. Em sua publicação, Jenifer faz uma brincadeira sobre “como fazer um bebê alemão”.
Dessa maneira, resultando em diversos comentários e até mesmo acusações de racismo,
De acordo com a influenciadora, sua intenção era apenas destacar um costume local de chamar pessoas brancas, loiras e de olhos claros de “alemão”, independentemente da origem étnica.
No entanto, alguns seguidores consideraram a brincadeira ofensiva e levantaram questionamentos sobre a conotação do termo no contexto racial.
Desse modo, Jenifer decidiu se defender após receber uma onda de críticas e discursos de ódio. Em resposta, Jenifer ela afirmou que sente orgulho de sua ascendência e da cultura local, ressaltando a história dos imigrantes que ajudaram a construir a região do Vale Europeu.
Em uma segunda publicação, Jenifer revelou que sua intenção era criar um conteúdo leve e divertido, contudo, acabou gerando uma resposta negativa inesperada.
“Se queremos apoiar a diversidade cultural, devemos apoiá-la como um todo”, declarou.
Apesar dos ataques, a influenciadora afirmou que não pretende registrar um Boletim de Ocorrência ou processar ninguém no momento. Segundo ela, a prioridade é compreender e lidar com a repercussão da situação.
Apoio e defesas nas redes sociais
Entretanto, diversos seguidores declararam apoio à influenciadora. Muitas pessoas destacaram que o uso do termo “alemão” é comum no Sul do Brasil e não tem necessariamente conotação racista.
Comentários de apoio reforçaram a diversidade do Brasil como um país formado por diversas etnias e influências culturais.
Entre os defensores da influenciadora, está o deputado federal Gilson Marques (NOVO), que criticou os ataques direcionados à família de Jenifer. Portanto, ele ressaltou que a expressão “bebê alemão” é uma forma carinhosa de referência cultural na região.
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Imagem de Capa: Reprodução
