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A cannabis pode ser a chave para curar o Alzheimer? Entenda

Com o avanço nas pesquisas sobre os usos medicinais da cannabis, possíveis soluções promissoras para diversas condições de saúde estão sendo descobertas. Recentemente, uma descoberta revelou o potencial da maconha no tratamento do Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que afeta a memória e a cognição.

Portanto, neste artigo, iremos explorar como a cannabis pode desempenhar um papel crucial na desaceleração do declínio cognitivo associado à doença de Alzheimer.

O que é a doença de Alzheimer?

O Alzheimer é um tipo de demência que compromete o funcionamento cerebral, levando a perdas progressivas de memória, dificuldades na resolução de problemas e alterações comportamentais.

De acordo com a Associação de Alzheimer, os primeiros sinais podem surgir a partir dos 40 ou 50 anos, com uma progressão acelerada em relação ao envelhecimento normal do cérebro.

Os sintomas principais incluem:

  • Perda de memória recente
  • Desorientação no tempo e espaço
  • Mudanças de humor e comportamento
  • Dificuldades na fala e coordenação motora
  • Suspeitas infundadas sobre familiares e cuidadores

A principal causa do Alzheimer é o acúmulo de placas de beta-amiloide no cérebro, levando a inflamação, morte celular e perda progressiva das funções cognitivas.

Como a cannabis pode auxiliar no tratamento do Alzheimer?

Pesquisadores do Instituto Salk, na Califórnia, descobriram que os canabinóides presentes na maconha, como o THC e o CBD, podem ajudar na remoção das placas beta-amiloides.

Dessa maneira, estimulando os receptores canabinóides do cérebro, reduzindo a resposta inflamatória e prevenindo a morte celular.

De acordo com os estudos, o THC pode estimular a remoção de beta-amiloides, reduzindo a neurotoxicidade. Já o CBD possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo os neurônios.

Os canabinoides atuam como inibidores da enzima 5-LOX, prevenindo a progressão da doença.

A Endocannabinoid Research Group, na Itália, também identificou que o sistema endocanabinóide tem um papel crucial na proteção do cérebro contra os efeitos do Alzheimer.

Assim, sugerindo que os canabinóides podem reduzir a hiperatividade da proteína tau, um dos principais fatores associados à doença.

Maconha medicinal: Uma alternativa promissora?

Mesmo que os resultados sejam promissores, ainda é preciso de mais pesquisas que consigam comprovar a segurança e a eficácia do uso da maconha medicinal no tratamento do Alzheimer.

Atualmente, alguns países e estados permitem o uso de cannabis terapêutica para pacientes com doenças neurodegenerativas. Desse modo, destacando os benefícios do CBD na redução da ansiedade, melhora do sono e proteção neuronal.

Com mais estudos e regulamentação adequada, a maconha pode se tornar um importante recurso terapêutico na luta contra o Alzheimer.

Imagem de Capa: Canva

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