O futuro de Harry e Meghan, que antes eram considerados ícones de popularidade global, agora é alvo de especulação nos Estados Unidos.
A imprensa americana, que antes era positiva sobre eles, agora mudou o tom, com publicações como The Cut, conhecida por seu apoio ao casal, publicou críticas duras. Um exemplo recente destacou a nova série documental do casal na Netflix, Polo, que recebeu críticas impiedosas e falhou em conquistar o público.
A escritora Danielle Cohen, em um artigo de apenas três parágrafos, classificou os esforços do casal como “torturados” e destacou avaliações negativas da série, descrita como “tediosa” pelo The Telegraph e “hilária sem querer” pelo The Guardian.
Segundo Cohen, o projeto reflete mais um interesse pessoal de Harry do que uma estratégia de sucesso. A comparação feita com o fracasso da empresa de geleias de Meghan sublinha a percepção de que os empreendimentos do casal estão longe de prosperar.
Além disso, os planos anteriores de Harry, como um podcast com entrevistas de figuras polêmicas sobre questões pessoais, também não avançaram, reforçando a dificuldade do casal em se conectar com o público.
Meghan, por sua vez, continua a insistir em uma agenda ambiciosa na Netflix, apesar de seguidos fracassos, como o cancelamento de uma série animada e a baixa recepção de sua marca de estilo de vida.
O interesse inicial por Harry e Meghan, alimentado por controvérsias e revelações sobre a família real britânica, parece ter se esgotado. Nos Estados Unidos, a audiência mostra sinais claros de cansaço. O documentário Heart of Invictus de Harry foi um dos maiores fracassos da Netflix em 2023, atraindo apenas 300.000 espectadores. Essa tendência de indiferença é uma ameaça direta à marca Sussex.
A relação do casal com a indústria de entretenimento também enfrenta desafios. Meghan assinou com Ari Emanuel, um dos mais poderosos agentes de Hollywood, mas isso não impediu a publicação de críticas duras, como o artigo da Hollywood Reporter que questionava por que a indústria continua “desistindo” de Harry e Meghan.
Mesmo dentro da Netflix, há relatos de que executivos estão “exaustos” com o casal, questionando o retorno sobre o investimento de $100 milhões feito pela plataforma. E ainda, eventos de prestígio, como jantares de Estado na Casa Branca e festas luxuosas em Hollywood, não incluem mais os Sussex, mostrando que eles estão perdendo espaço nos círculos de elite.
Com a América cada vez mais indiferente, Harry e Meghan enfrentam um futuro incerto. Sem novas histórias para contar e com projetos consecutivamente mal-sucedidos, a relevância do casal parece diminuir rapidamente.
A percepção predominante é de que sua proximidade com a Coroa era o único elemento que os tornava interessantes, e a perda desse vínculo enfraqueceu sua capacidade de capturar a atenção pública.
Para resgatar suas carreiras e a marca Sussex, será necessário mais do que novos projetos na Netflix. O casal precisará se reconectar com seu público de maneira autêntica e inovadora. Resta saber se Harry e Meghan conseguirão transformar sua narrativa e superar os desafios que enfrentam.
Imagem de Capa: Reprodução Netflix
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