A história de Liça Bonfim, 84, e Luiz Rocha, 92, é a prova viva de que amor não tem idade. Desse modo, o casal decidiu compartilhar sua jornada de amor que iniciou em um site de relacionamentos.
Após a perda de seus cônjuges, Liça e Luiz decidiram dar uma chance ao amor novamente. Portanto, Luiz, utilizando o site ParPerfeito, encontrou o perfil de Liça, uma psicóloga cheia de vida.
Apesar de algumas diferenças nos requisitos, como altura e idade, a conexão entre eles cresceu. Dessa forma, Liça, incentivada por sua filha, aventurou-se em encontros às cegas, dando início a uma fase emocionante de sua vida.
O primeiro encontro entre Liça e Luiz foi marcado por uma surpresa encantadora – um botão de rosa vermelho. Mesmo com um convite ousado para um motel, Liça recusou inicialmente, mas cinco dias depois, embarcaram juntos em uma viagem especial.
“Assim que saímos de lá, ele ‘sacanamente’ me chamou para continuar o encontro em um motel. No perfil dele estava escrito ‘satisfaço todas suas fantasias’. Fiquei me perguntando: meu Deus! Que homem é esse? Ele dizia que estava na fase cafajeste”, conta Liça.
Dessa maneira, a experiência em uma pousada em Piedade fortaleceu a conexão entre eles, surpreendendo ambos com a sensação de se conhecerem de outra vida.
Embora Liça inicialmente hesitou em aceitar um pedido de casamento, um problema de saúde mudou os planos. A necessidade de apoio durante uma cirurgia no joelho aproximou ainda mais o casal. Luiz não hesitou em oferecer ajuda, e desde então, eles compartilham não apenas o amor, mas também o mesmo teto.
Liça e Luiz desafiam a ideia de que o amor na terceira idade é diferente. Eles acreditam que as emoções, a paixão e a excitação dos primeiros encontros são universais, independente da idade.
Atualmente, desfrutam de uma vida juntos, livre das preocupações que envolvem os primeiros casamentos, podendo se concentrar apenas em aproveitar o momento.
Apesar da felicidade encontrada, Liça destaca que ainda existe preconceito na sociedade em relação aos relacionamentos na terceira idade.
Inspirada por suas experiências, ela escreveu “Os Velhos Também Amam”, desafiando estereótipos e planejando lançar um novo livro este ano.
“A sexualidade do velho é um mito para a sociedade. Tudo é feio quando é velho. Espera-se que o velho ‘se comporte como velho’. Lembro que a minha mãe, depois que completou 50 anos, só usava cinza, preto, bege, porque uma velha não poderia se vestir com roupas coloridas. No médico, se vou com minha filha, ele fala olhando para ela, e não para mim, como se eu fosse uma gagá e não entendesse. É um preconceito constante”, afirma.
O casal encoraja outros a não desistirem do amor, independentemente da idade, e a enfrentarem os desafios com coragem.
Com informações: UOL
Imagem de Capa: Arquivo Pessoal
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