Vinte anos após o desaparecimento de sua filha Priscila, Jovita Belfort mantém a esperança de encontrar a filha.
“A esperança de toda mãe é encontrar seu filho com vida. A dona Ivanise (fundadora do Mães da Sé), de 15 em 15 dias está nas escadarias da Igreja da Sé com as fotos de desaparecidos. A foto da Priscila sempre está lá” disse Jovita em entrevista com a imprensa.
“Todos nós temos esperança, porque até hoje ninguém me deu o corpo da Priscila.”, revelou Jovita, que também é mãe do lutador de MMA Vitor Belfort.
O desaparecimento de Priscila Belfort nunca teve uma pista contundente e continua sem solução. Depois de completar 20 anos no início deste ano, estreia no Disney+ nesta quarta-feira (25) a série documental “Volta Priscila”, que relata toda história da jovem.
Jovita ficou doente durante a produção do documentário, que durou 4 anos para ser produzido. “Mas eu acho que valeu a pena. E vendo então, depois, mais ainda, por vocês poderem conhecer a verdadeira Priscila. A irmã, a filha, a sobrinha. Então valeu o sofrimento”, disse.
Com a produção do documentário, a investigação do desaparecimento de Priscila foi reaberta. “Ela não foi abduzida. Alguém sabe [o que aconteceu]. Então há uma expectativa de um vizinho, de um amigo, de um parente falar. Eles podem pensar: ‘agora eu posso falar, ter mais segurança de falar’, porque se passaram 20 anos.”
A série também tem como objetivo discutir os atuais protocolos no país em relação a pessoas desaparecidas. “São 80 mil pessoas que desaparecem por ano no Brasil, sendo que quase a metade é criança e adolescente”.
Vitor Belfort afirma não entender porque a polícia insistiu em uma única linha de investigação, a de que sua irmã foi sequestrada.
“Isso é inaceitável, inexplicável. Tiveram muitas falhas, lacunas e omissões na investigação. E ninguém investigou o que estava acontecendo nas duas últimas semanas [antes de Priscila desaparecer]. Existem muitos outros suspeitos no caso. Foi o que falei no documentário: todo mundo é suspeito desde que se prove o contrário. Esse caso, na minha opinião, poderia de repente ter sido resolvido em 2004.”, disse Vitor.
Jovita também critica a teoria de que Priscila era dependente química. “Na época do Orkut, alguém lá falou que Priscila era ‘viciada’ e dali surgiu [o boato]. Mas nunca ninguém bateu na minha porta para saber quem era a Priscila”.
“A gente escutou muitas histórias ruins, muitas criaram uma Priscila que não existia. E as autoridades, sem nenhuma sensibilidade, seguiram uma linha de raciocínio, que —vocês vão ver no decorrer do documentário— estava totalmente errada e continua totalmente errada”, comentou Joana Prado, mulher de Vitor.
Imagem de Capa: Jovita Belfort
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