As pessoas não sabem realmente como são; afirma professor

Muitas pessoas já devem ter tirado uma selfie em algumas das fotos ter achado que parecia um pouco estranho, como se não fosse você realmente naquela foto. Isso porque você está acostumado a se ver no espelho, então sua autoimagem é sempre vista com todos os detalhes invertidos.

Além disso, de acordo com o professor Nicholas Epley, a imagem de sua aparência que vocês vê refletida não é realmente precisa em comparação com a maneira como as outras pessoas o veem.

Isso é o que a ciência – sem dó nenhuma – diz e você deveria acreditar na sua mãe quando ela diz que você é lindo.

De qualquer forma, a forma como a ciência revela que não somos todos tão atraentes quanto pensamos, o professor Epley foi coautor de um estudo sobre como as pessoas se veem e descobriu que “as pessoas reconhecem os seus próprios rostos como sendo mais atraentes fisicamente do que realmente são”.

“O interessante é que as pessoas não sabem realmente como são. A imagem que você tem de si mesmo em sua mente não é exatamente a mesma que realmente existe.”, disse o professor em entrevista ao The Atlantic.

O estudo sobre o auto-reconhecimento

O estudo tirou fotos dos rostos das pessoas e fez variações onde elas eram mais ou menos atraentes em 10% em cada uma delas. Quando os pesquisadores pediram às pessoas que escolhessem qual imagem elas achavam ser a representação verdadeira de seu próprio rosto, elas, em média, apontaram para a imagem que era 20% mais atraente do que realmente pareciam.

“Os participantes eram mais propensos a reconhecer uma versão atrativamente melhorada do seu próprio rosto numa fila como sendo a sua própria, e identificaram uma versão atrativamente melhorada do seu rosto mais rapidamente numa fila de rostos distratores.”, concluiu o estudo.

“Esse viés de aprimoramento ocorreu tanto para o próprio rosto quanto para o rosto de um amigo, mas não para o rosto de um estranho”.

Então aí está, você acha que é cerca de 20% mais bonito do que realmente é e também tende a avaliar seus amigos como mais atraentes do que realmente são, o que é considerado bastante saudável. No entanto, ao contemplar o rosto de um estranho, o olho humano tendia a identificar com mais precisão sua aparência.

O professor Epley disse que as pessoas não tinham delírios sobre sua aparência, mas, apesar de ‘usar’ seu rosto em todos os momentos da vida, isso “não significa que você seja perfeito em reconhecê-lo”.

Imagem de Capa Canva





Relaxa, dá largas à tua imaginação, identifica-te!