Neste mês de setembro, o Brasil enfrentará uma das ondas de calor mais intensas de sua história, com temperaturas que podem alcançar 45ºC em várias regiões do país. Este evento extremo afetará especialmente os estados do Centro-Oeste, Norte e Sudeste.
Desse modo, as autoridades meteorológicas e de saúde pública estão em alerta máximo, dada a gravidade da situação e os potenciais impactos devastadores dessa onda de calor.
A MetSul aponta que o fenômeno conhecido como “cúpula de calor” é o principal responsável por essa onda excepcional de calor. Esse fenômeno ocorre quando uma área de alta pressão atmosférica se instala sobre uma vasta região, impedindo a dissipação do ar quente.
Como resultado, o calor fica aprisionado próximo à superfície, intensificando as temperaturas a níveis perigosos.
A falta de nuvens contribui para o agravamento da situação, assim, permitindo que o sol aqueça ainda mais o solo e mantenha as temperaturas elevadas por um período prolongado.
Este evento é acentuado pelas mudanças climáticas globais, que têm aumentado a frequência e intensidade dessas cúpulas de calor ao redor do mundo.
Além do desconforto térmico, essa onda de calor traz sérios riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Portanto, a exposição prolongada a altas temperaturas pode causar desidratação, exaustão pelo calor e outros problemas de saúde, especialmente entre idosos e pessoas com condições médicas crônicas. O risco de incêndios florestais também aumenta significativamente em áreas com vegetação seca e temperaturas elevadas.
Imagem de Capa: Climatempo
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