O governo brasileiro apresenta novo aplicativo de celular com o objetivo de inibir roubos e furtos de smartphones. Chamado de Celular Seguro, o serviço já está disponível para Android, iPhone (iOS) e navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge.
Como atualmente o celular reúne informações pessoais como documentos, cartões e aplicativos de bancos, perder o aparelho é um grande transtorno. A ideia do programa federal é facilitar o bloqueio dos aparelhos celulares e reduzir os prejuízos para os seus proprietários.
A ferramenta poderá ser usada para registrar ocorrências com os aparelhos e solicitar o bloqueio da linha telefônica e principalmente aplicativos de bancos. Quando uma ocorrência é registrada no Celular Seguro, um comunicado é enviado para as instituições parceiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Com o novo aplicativo, o dono do aparelho vai conseguir notificar – de uma só vez – a Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, as operadoras de telefonia, os bancos e até os aplicativos de transporte e comida para impedir que criminosos tenham acesso aos dados da pessoa e consigam usar esses aplicativos.
Para ter acesso, é só baixar o Celular Seguro e fazer login pela conta gov.br. O usuário vai poder cadastrar uma ou mais pessoas como contatos de segurança. Em caso de roubo ou furto, o dono da conta ou a pessoa de confiança poderá fazer o registro do roubo no aplicativo ou no site do Celular Seguro que irá gerar um número de protocolo.
O Celular Seguro aciona um alerta a Anatel, aos bancos e operadoras de telefonia que, por sua vez, farão todos os bloqueios necessários.
O prazo do bloqueio vai variar de acordo com cada empresa de telefonia e pode ser de até 24 horas. No entanto, as operadoras só vão passar a bloquear a linha a partir de 9 de fevereiro. Até lá ainda será preciso também ligar na operadora para bloquear a linha.
Todos os bancos ligados à Febraban, Federação Brasileira dos Bancos, aderiram ao programa. A maioria vai conseguir fazer o bloqueio das contas entre 10 e 30 minutos.
Imagem de Capa: Ministério da Justiça e Segurança Pública/Canva
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