Os abraços podem ser um gesto de afeto bem-vindo ou uma fonte de desconforto. Enquanto algumas pessoas os adoram, outras preferem manter distância quando se trata de contato físico.
Cada pessoa reage de forma única ao receber um abraço. No entanto, isso vem de influências profundas das suas experiências de vida, especialmente da maneira como seus pais a criaram.
Dessa forma, uma especialista explica que nossas tendências em relação ao contato físico são resultados de nossas experiências infantis.
Portanto, se uma pessoa cresce em uma família que não demonstra afeto fisicamente, ela tende a reproduzir esse comportamento em sua própria vida adulta. No entanto, algumas crianças que não recebem carinho suficiente podem se tornar indivíduos que buscam constantemente o contato físico para compensar a falta de afeto na infância.
O relacionamento de uma pessoa com o contato físico também pode ser influenciado por fatores biológicos. Darcia Narváez, professora de psicologia da Universidade de Notre Dame, destaca que crianças que não recebem carinho suficiente podem apresentar um desenvolvimento limitado do nervo vago.
Este feixe de nervos, que vai da medula espinhal até o abdômen, é crucial para nossa capacidade de ser carinhoso e empático.
Em 2014, Darcia Narváez realizou um estudo de observação do impacto da falta de carinho no desenvolvimento mental de crianças órfãs.
Desse modo, os resultados mostraram que as crianças tinham falhas em seu sistema de ocitocina, o hormônio responsável por ajudar a criar vínculos afetivos. Por isso, resultando em dificuldades para demonstrar afeto e empatia na vida adulta.
Embora você possa não gostar muito de abraços na vida adulta, é essencial entender a importância desse tipo de contato físico, especialmente na infância. Portanto, é necessário incorporar mais abraços em sua vida e na vida das crianças ao seu redor, podendo promover o desenvolvimento emocional e aumentar a autoconfiança.
Os abraços são muito mais do que simples gestos de afeto; eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento emocional e na capacidade de criar vínculos. Compreender a origem de suas preferências em relação aos abraços pode ajudá-lo a desenvolver um relacionamento mais saudável com o contato físico.
Imagem de Capa: Reprodução
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