Reflexão

Clima extremo: Previsões alarmantes para 2025 e os próximos anos

As condições climáticas extremas já são uma realidade preocupante em 2024, e as previsões para 2025 indicam um cenário ainda mais grave.

De acordo com os especialistas, haverá um aumento da frequência e intensidade de inundações e secas continuarão a afetar a agricultura. Dessa forma, prejudicando negócios e economia, além de ameaçar vidas.

Nos Estados Unidos, locais como San Diego, Carolina do Sul, Nova York e Texas têm enfrentado enchentes significativas. Internacionalmente, países como Brasil, Paquistão, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Reino Unido, Filipinas, Tailândia, Bangladesh e Quênia também estão sofrendo com eventos climáticos extremos.

A combinação de chuvas torrenciais em algumas regiões e secas severas em outras está prejudicando colheitas e a infraestrutura global.

Portanto, grandes áreas da África e países do sul da Europa, como Espanha, Malta, Itália, Grécia e Romênia, estão enfrentando condições de seca extremas. Na América Latina, o cenário não é diferente, com impactos diretos na produção agrícola.

Dessa maneira, as condições climáticas extremas estão devastando colheitas, interrompendo o transporte e a construção, e danificando propriedades. Isso pode levar à fome em algumas regiões e a uma instabilidade econômica mais ampla.

Por que isso está ocorrendo?

Shawn Hackett, especialista em agricultura e clima, destaca o Grande Ciclo Solar Mínimo como um fator crucial. Este período é caracterizado por uma redução significativa nas manchas solares, resultando em uma corrente de jato altamente amplificada.

Dessa forma, contribuindo para extremos climáticos como inundações, secas e variações de temperatura mais acentuadas.

De acordo com a NASA, a quantidade de vapor d’água na atmosfera aumentou em 10%, devido, em parte, à erupção do vulcão Tonga em janeiro de 2022. Este evento lançou uma quantidade recorde de vapor d’água na estratosfera, contribuindo para tempestades intensas e um potencial aumento de temperaturas recordes.

Outro fator relevante é o ciclo de Gleissberg, que envolve ciclos de 11 anos de manchas solares. Estamos atualmente no final deste ciclo, que dura cerca de nove décadas.

A última vez que vimos níveis tão baixos de manchas solares foi na década de 1930, uma das mais quentes na história dos EUA. Isso sugere que os extremos climáticos podem se intensificar nos próximos 24 meses.

Previsões

Com base nessas condições, espera-se que os padrões climáticos extremos se manifestem de maneira ainda mais severa nos próximos anos.

Por isso, especialistas recomendam que governos e comunidades se preparem para enfrentar estes desafios. Assim, implementando medidas de mitigação e adaptação para minimizar os impactos das inundações e secas.

Imagem de Capa: Canva

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