Um homem e uma mulher afirmam ter sentido vários benefícios em sua saúde depois de fazer algumas mudanças para vencer a doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer pode muitas vezes revelar-se uma doença difícil e devastadora para aqueles que são diagnosticados, bem como para as suas famílias e entes queridos.
No entanto, duas pessoas afirmaram ter “vencido” a doença com mudanças simples e diretas no seu estilo de vida.
Cici Zerbe e Simon Nicholls participaram de um documentário da CNN, The Last Alzheimer’s Patient, onde detalham sua jornada com a doença.
Cici participa de um ensaio clínico liderado pelo Dr. Dean Ornish, que tem explorado os impactos de mudanças significativas no estilo de vida na demência precoce e no comprometimento cognitivo leve devido à doença de Alzheimer.
Para Cici, ela simplesmente adotou uma dieta baseada em vegetais e acrescentou exercícios e bem-estar à sua rotina.
Isso não foi particularmente fácil, pois ela confessou que não come sua comida favorita há mais de cinco anos. No entanto, ela observou que vale a pena, pois a meditação, os exercícios e uma mudança na dieta “inverteram” os sintomas para ela.
Simon falou sobre a importância de mudar seu estilo de vida para o benefício de seus filhos. “Fiquei muito preocupado”, disse ele ao Dr. Sanjay Gupta. “Tenho um filho de três anos e um filho de oito. É muito importante para mim, à medida que envelheço, tentar estar ao lado deles no futuro.”
“Há muitas [mudanças] no estilo de vida que você pode fazer para, com sorte, empurrar a doença para trás e ter mais tempo, que é tudo de que precisamos até encontrarmos uma cura.”, disse.
Sua determinação em fazer uma mudança em seu estilo de vida foi muito estimulada pelo fato de sua mãe também sofrer com a doença. Ela faleceu aos 70 anos do que ele suspeita ser demência.
“Nos últimos 10 anos de sua vida, ela apenas ficou sentada em uma cadeira, balançando-se, enquanto tomava cerca de 14 medicamentos”, compartilhou Simon. “Prefiro ter uma vida útil mais longa e depois ir rapidamente.”
O neurologista preventivo Dr. Richard Isaacson, que supervisionou o caso de Nicholls, também comentou durante o documentário. “Quando vi Simon pela primeira vez, ele tinha um pouco de barriga, como a maioria dos caras na casa dos 50 anos. Quando o vi com nove semanas, fiquei surpreso. Ele estava totalmente musculoso.”
Isaacson admitiu que ele mesmo ficou surpreso com o desaparecimento dos biomarcadores de Simon para a doença de Alzheimer pouco mais de um ano após sua mudança de estilo de vida.
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