Na madrugada de hoje (29) e amanhã (30) irá ocorrer o pico de um maravilhoso espetáculo celestial. Dessa maneira, a chuva de meteoros Delta Aquáridas Sul oferece uma oportunidade imperdível para os observadores do céu.
Embora seja visível no hemisfério norte, essa chuva de meteoros é especialmente impressionante no hemisfério sul — incluindo no Brasil.
De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Meteoros, a Delta Aquáridas Sul permanecerá ativa até 21 de agosto. Portanto, os astrônomos esperam ver de 15 a 20 meteoros por hora no hemisfério norte, com uma taxa ainda maior no hemisfério sul, desde que as condições de observação sejam favoráveis.
Para observar a chuva de meteoros, procure a constelação de Aquário, situada entre Capricórnio e Peixes. Catherine Heymans, astrofísica e professora da Universidade de Edimburgo, recomenda encontrar um local com céu escuro para uma melhor visualização.
“Lembre-se, não olhe seu celular“, alertou. “Seus olhos levam mais de 10 minutos para se adaptar ao escuro, e mesmo uma olhada rápida na tela vai zerar o tempo, o que significa que você pode perder algum meteoro.”
Por isso, não se frustre se não conseguir ver muitos meteoros de imediato. A taxa máxima de “estrelas cadentes” visíveis deve durar alguns dias após o auge do fenômeno, permitindo várias oportunidades para avistar esses fragmentos brilhantes.
Portanto, os meteoros Delta Aquáridas continuarão visíveis até o próximo mês.
Neste ano, a chuva de meteoros Delta Aquáridas Sul coincidirá com a dos meteoros Capricornídeos, que tem seu pico previsto para 31 de julho. O radiante desta chuva está na constelação de Capricórnio, próxima à de Aquário, tornando fácil confundir as duas chuvas.
Desse modo, fique atento para aproveitar ambos os fenômenos.
Chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa detritos deixados por cometas. Esses fragmentos rochosos aquecem e vaporizam ao entrar na atmosfera, criando rastros brilhantes de luz que conhecemos como meteoros.
No caso das Delta Aquáridas, a chuva é formada pela poeira do cometa 96P/Machholz, que leva 5,3 anos para completar uma órbita ao redor do Sol. O nome da chuva está relacionado à localização do seu radiante, a direção de onde os meteoros parecem se originar.
Imagem de Capa: Canva
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