A educação permissiva está se tornando um desafio significativo para os professores. Recentemente, nas redes sociais, uma docente da rede pública de São Paulo desabafou sobre a dificuldade de lidar com alunos que não seguem regras nem respeitam a autoridade dos professores.
A educação permissiva é caracterizada pela ausência de limites claros e pela falta de disciplina. Por isso, os pais, na tentativa de serem respeitosos e dialogantes, acabam evitando qualquer tipo de confronto ou imposição de regras.
Dessa maneira, levando as crianças a não compreenderem o conceito de autoridade e a importância de seguir normas.
A professora, Rebeca Café, viralizou nas redes sociais com um vídeo em que descreve o ambiente caótico em sala de aula, atribuindo a culpa à educação permissiva.
De acordo com a docente, as crianças não sabem mais o que é regra e não aceitam a autoridade dos docentes. Desse modo, Rebeca relata que a tentativa dos pais de camuflar as regras está inviabilizando o trabalho dos professores.
Alunos que não aceitam, por exemplo, o término do recreio, dificultam a gestão da turma e a aplicação do conteúdo programático.
A falta de disciplina e de entendimento sobre regras em casa se reflete no ambiente escolar. Portanto, professores enfrentam desafios ao tentar manter a ordem e ensinar, pois os alunos não estão habituados a respeitar a autoridade ou seguir normas estabelecidas.
A educação positiva visa criar um ambiente de respeito e diálogo. Dessa forma, evitando práticas opressivas como castigos físicos, ameaças e gritos.
Trata-se de guiar as crianças com firmeza, mas também com carinho e compreensão.
A educação permissiva, por outro lado, ocorre quando os pais confundem ser respeitosos com ser excessivamente permissivo. Eles deixam de impor limites, acreditando que permitir que a criança tome todas as decisões é uma forma de respeito.
Decisões disfarçadas: Em vez de dizer “É hora de almoçar”, os pais perguntam “Você prefere almoçar com o garfo amarelo ou azul?”.
Negociações constantes: Sempre permitir que a criança decida o que fazer, sem impor horários ou tarefas essenciais.
Os pais devem estabelecer regras claras e consistentes, explicando as razões por trás dessas normas. Por isso, é importante que a criança entenda que existem horários e responsabilidades que precisam ser cumpridos.
Manter a autoridade não significa ser autoritário. Os pais podem ser firmes e ao mesmo tempo afetuosos, mostrando que as regras são para o bem-estar da criança.
Negociar com a criança é saudável, porém deve haver um equilíbrio. Certas decisões e regras não devem ser negociadas, como a hora de tomar banho ou de fazer as refeições.
Imagem de Capa: Canva
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