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Especialistas alertam que o Prosecco poderá em breve deixar de existir

Especialistas emitiram um alerta aos apreciadores de Proseco, pois a popular bebida espumante poderá em breve desaparecer das prateleiras. Isso por que alguns dos vinhos mais populares do mundo e as culturas das comunidades que os produzem correm risco de deixar de existir.

Normalmente, a vindima das uvas em encostas íngremes é feita sem uso de ferramentas mecanizadas, o que torna muito difícil esta viticultura. Estes locais foram designados patrimônio mundial da UNESCO e os investigadores explicaram porque é que cientistas e agricultores devem trabalhar em conjunto para proteger esta tradição secular no meio das alterações climáticas, que ameaçam perturbar os ambientes delicados em lugares como Itália, Espanha e Portugal.

O Prosecco é um branco italiano produzido em uma grande área que abrange as províncias das regiões de Veneto e Friuli Venezia Giulia e leva o nome da vila de mesmo nome perto da cidade de Trieste.

Num artigo publicado na revista iScience, os cientistas listaram as suas preocupações em relação à degradação do solo e à seca, que são os riscos mais preocupantes provocados pelas alterações climáticas. Além disso, outra ameaça é causada pelo “êxodo rural e pelo abandono gradual das paisagens montanhosas”, que “caracterizaram” as últimas cinco décadas.

“A nova geração não se sente atraída a continuar a trabalhar em condições extremas se os benefícios econômicos forem insignificantes”, explicaram os investigadores da Universidade de Pádua, alertando como a modernização tecnológica da sociedade está a ‘degradar’ as formas de trabalho das gerações que viveram antes de nós.

O autor principal, Paolo Tarolli, e seus co-autores escreveram: “O risco não é apenas perder um produto agrícola ou ver uma mudança na paisagem, impactando negativamente a economia local. O risco é perder a história de comunidades inteiras e as suas raízes culturais.”

Os locais de viticultura “à moda antiga” são vinhas com uma inclinação superior a 30 por cento, localizadas em pequenas ilhas ou a uma altitude superior a 500 metros acima do nível do mar. Um exemplo bem conhecido inclui as Colinas Prosecco de Conegliano e Valdobbiadene.

Com as alterações climáticas trazendo consigo extremos climáticos, isto acelera a degradação do solo, alertaram os investigadores, tal como a possibilidade de chuvas intensas que podem “desencadear rapidamente falhas nas encostas”. Não é só com isso que devemos nos preocupar, pois as secas prolongadas também podem ser uma ameaça.

Imagem de Capa: Canva

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