No mundo atual, diversos dos nossos aparelhos eletrônicos fazem parte do nosso dia a dia e estão constantemente nos ouvindo. No entanto, surpreendentemente, uma categoria de eletrodomésticos chamou a atenção por esse comportamento: as airfryers.
De acordo com recentes pesquisas, algumas marcas podem estar buscando acesso a dados pessoais dos usuários. Dessa maneira, levantando preocupações sobre privacidade e segurança de informações.
O que diz a pesquisa?
O estudo realizado pela “Which?”, uma organização de consultoria ao consumidor, identificou um padrão preocupante de “vigilância excessiva” em dispositivos inteligentes, incluindo airfryers fabricados pela Xiaomi, Tencent e Aigostar.
Portanto, revelou que esses aparelhos pedem permissão para acessar áudio e coletar dados dos usuários através de seus smartphones. Porém, os consumidores não recebem explicações claras sobre o motivo dessa coleta de informações.
Segundo o relatório, os dispositivos das marcas Xiaomi e Aigostar enviaram dados pessoais para servidores localizados na China.
Além disso, o aplicativo da Xiaomi foi associado a rastreadores do Facebook e à rede de anúncios Pangle, usada pelo TikTok for Business. Esses rastreadores podem conectar os usuários às gigantes tecnológicas chinesas, como Tencent.
Outro ponto de destaque foi a solicitação de informações adicionais pelas fritadeiras da Aigostar, como gênero e data de nascimento do usuário.
Mesmo que você não seja obrigado a responder, esses dados poderiam ser usados para criar perfis mais detalhados dos consumidores. Além disso, todas as três marcas analisadas pediam acesso à localização exata do usuário.
Respostas das empresas
A Aigostar negou que suas airfryers tenham capacidade de gravação e afirmou que utiliza as permissões de localização exclusivamente para configurar o Wi-Fi.
Dessa forma, ela destaca que os seus usuários possuem controle total para recusar essas permissões e podem deletar suas contas, o que resultaria na exclusão permanente dos dados associados.
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