Chama-me tudo o que quiseres e bem entenderes, leviana, egoísta, egocêntrica, chama-me isto e muito mais, porque depois da grande batalha que tem sido a minha vida, eu permaneço aqui de pé, de cabeça erguida e muito mais poderosa do que nunca, ou era suposto eu dar-me por derrotada?
Vá lá, o que achas tu meu querido?
Hoje percebi finalmente que as tuas guerras já não são comigo, mas contigo próprio. Tu não te defines e sem te dares conta, deixas que os outros guiem a tua vida. Mas hoje esta história que escrevo já não é sobre ti. É sobre mim!
Eu entreguei-me a ti porque julguei que era amor e deixei-me humilhar, e tu não fazes ideia das marcas que isso deixa, marcas indeléveis.
Olha nos meus olhos e lê o que eles te dizem, sim, porque os olhos são o espelho da alma, vês, eu renasci das cinzas tal como uma fénix e voltei melhor do que nunca, eu estou feliz.
Eu sei de quem é a culpa, é do orgulho, esse tal, que por vezes incrivelmente supera o amor, mas foi graças a ele que hoje estou bem, tu não voltaste por pura arrogância e embora o meu coração tenha chorado, eu obriguei-o a parar de chorar, levantei-me do chão frio e sórdido onde me deixaste e prometi a mim mesma, lutar muito por amor, mas não pelo teu amor, pelo amor a mim mesma e vês o resultado, A MULHER QUE TU NUNCA TERÁS DE VOLTA!
Agora não é a minha hora!
É a tua!
Eu sei bem aquilo que quero para mim e o que preciso fazer para o conseguir.
Então antes de tentares fazer alguém feliz, tenta sê-lo primeiramente, porque nós não podemos dar aquilo que não temos, encontra-te, mas acima de tudo aprende a respeitar-te e talvez um dia saibas respeitar os outros.
Por: Letícia Brito