Valisure, um laboratório de testes com sede em New Haven, Connecticut, nos Estados Unidos apresentou uma petição aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças depois de revelar ter realizado testes em 66 produtos cosméticos diferentes.
Nos produtos analisados, o ingrediente principal é o peróxido de benzoíla, um anti-séptico tópico encontrado em cremes e sabonetes faciais que são produzidos para combater acne – as temíveis espinhas.
Entretanto, a análise descobriu que alguns cremes tópicos e máscaras cinzas faciais usados para tratar a acne contêm altos níveis de benzeno, um produto químico cancerígeno.
De acordo com o laboratório, a quantidade de benzeno encontrada nos produtos foi de até 12 vezes a quantidade permitida nas diretrizes emitidas pela Food and Drug Administration FDA – um nível “inaceitavelmente alto” do agente cancerígeno que tem sido associado à leucemia.
Valisure acrescentou que os produtos vendidos sem receita, bem como aqueles que são vendidos através de prescrições, “podem formar mais de 800 vezes o limite de concentração condicionalmente restrito da FDA de 2 partes por missão para benzeno”.
Cremes para acne das marcas Clinique, Estee Lauder, Proactiv, Toro Pharmaceuticals, e Clearasil, de propriedade da Reckitt Benckiser, contêm a substância química associada ao câncer.
Outros produtos nos quais o benzeno foi detectado incluem PanOxyl, sabonete para acne da Walgreens e creme para acne Equate Beauty do Walmart.
A Reckitt, da Clearasil, emitiu um comunicado ao The Post afirmando que está confiante de que todos os produtos Clearasil, quando usados e armazenados conforme indicado em seus rótulos, são seguros.
O FDA ainda não respondeu à petição do laboratório Valisure.
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