Estilo de vida DINKWAD: Jornalista de 53 anos, afirma que descobriu o amor verdadeiro em quatro patas, não em filhos

Uma jornalista britânica afirma que finalmente, aos 53 anos, descobriu o grande amor de sua vida e vive cada momento disso. Se você pensou que ela teve um filho ou está falando de seu namorado, Terence, se enganou.

Seu motivo de felicidade de Hannah Betts é Pimlico, uma cadela da raça whippet, no qual ela sonhou por décadas e o adotou há cerca de seis anos. Desta forma, ela diz ser uma DINKWAD, um estilo de vida muito popular hoje em dia. Você sabe o que isso significa?

“Você sabe, DINKWAD — o acrônimo para casais com “renda dupla, sem filhos, com um cachorro”. Primeiro, tivemos os YUPPIEs (“jovens profissionais em ascensão”). Depois, tivemos os LATs (“casais de longa distância vivendo juntos separadamente”). Estamos familiarizados com os DINKs (“renda dupla, sem filhos”), e agora temos os DINKWADs — DINKs mais um cachorro, formando um trio.”, explica Hannah ao Daily Mail.

Do inglês, a sigla DINKWAD refere-se a ‘Double Income, No Kids, With A Dog’, que traduzido para o português significa ‘renda dupla, sem filhos, com um cachorro’.

Uma pesquisa realizada da instituição de caridade The Guide Dogs For The Blind Association revela que os DINKWADs, representam 15% de todos os donos de cães britânicos, mostrando que criar um cachorro é muito mais comum do que criar uma criança.

E que, quase metade desses 15% está adiando a paternidade em favor do amor pelos seus amigos peludos. E também descobriu que metade dos DINKWADs escolhe o local onde passam as férias com base na possibilidade de levar seu cão, enquanto 44% preferem passar tempo livre com seu cachorro do que sair com amigos.

Ainda sobre a pesquisa, mais de três quartos consideram ter um pet é uma das experiências mais gratificantes da vida — mais do que se tornar tia ou tio, ou ser promovido no trabalho.

“Após quase uma década juntos, as pessoas ainda perguntam se Terence e eu ‘teremos um bebê’. Aos 53 anos! Só de pensar! Como donos de cães, e não de crianças, podemos socializar, viajar e embarcar nas aventuras da vida de forma espontânea.”, conta Hannah.


A jornalista fala sobre como os cães podem ficar sozinhos e terem momentos independentes de seus humanos, comparando com a diferença das crianças pequenas, que tendem a ser bem menos autossuficientes; e dos adolescentes, irremediavelmente furiosos.

“O amor de um cão é o melhor amor — leal, descomplicado, profundo — e o meio pelo qual percebemos quão medíocres e inadequadas são as emoções humanas.”, afirma.

“Sem filhos para mimar, sou escrava do meu cão. E não sou só eu. Terence e eu competimos pelo afeto de Pim (ele ganha). Ela dorme entre nós, o método anticoncepcional definitivo. Meu namorado agora é namorado dela, o que significa que ela protesta intensamente se tentamos nos tocar.”, brinca.

Imagem de Capa: Terence Derbyshire





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