Esta é uma carta de alguém que amou muito outro alguém em tempos e por alguma razão esse amor lhe fugiu por entre os dedos… :'(
No final fica no ar uma dúvida… o que será pior… saber o que é amar mas também conhecer a terrível dor de perder esse amor, ou nunca sequer saber o que é o verdadeiro amor?
“Fazes-me tanta falta.
Sento-me vezes sem conta no jardim e pergunto-me onde estarás.
Olho as estrelas e procuro-te no meio delas.
Dá-me um frio na barriga e um nó na garganta que mal consigo controlar.
Como eu te queria aqui comigo.
Sinto falta do teu sorriso, dos teus abraços, das parvoíces que nos faziam rir horas sem parar, até ter de te implorar porque não aguentava mais.
Sinto tanta falta dos teus lábios.
Se eu soubesse que a vida me ia pregar esta partida, como eu teria feito as coisas diferentes, como eu teria ficado mais tempo contigo meu amor.
Sabes…mas tudo o que fizemos valeu a pena. Ai se valeu.
Só queria tempo. Malvado que não me deixou aproveitar mais o teu carinho.
Ainda te oiço a falar-me ao ouvido.
Ainda estremeço quando penso no teu toque.
Deixaste-me um filho. O melhor de ti. O melhor de nós.
Em cada gesto dele vou te sentir, vou te rever, vou me apaixonar de novo.
Um grande amor só se vive uma vez.
E tu foste o meu.”
[Maria Eduarda (personagem do livro “O verdadeiro amor nunca morre”)]
Autoria: Daniela Rodrigues do Rosário @ O verdadeiro amor nunca morre