Recentemente, viralizou nas redes sociais, um vídeo de duas estudantes de medicina expondo detalhes de uma paciente. Dessa maneira, causando revolta e indignação dos usuários e da família da paciente.
No vídeo, as estudantes expõem detalhes da internação de uma jovem paciente em estado grave, e a família, ao identificar que se tratava de Vitória Chaves, decidiu levar o caso à Justiça.
A jovem Vitória Chaves, paciente do Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da USP, enfrentava uma situação rara: passou por três transplantes de coração ao longo de sua vida.
Durante a internação, duas alunas de medicina, que participavam de um curso de extensão no hospital, gravaram um vídeo comentando o caso, que foi publicado no TikTok em 17 de fevereiro, nove dias antes do falecimento da paciente.
No vídeo, as estudantes narraram detalhes do histórico clínico de Vitória, mesmo sem citar seu nome. No entanto, segundo os familiares, a descrição deixava claro que se tratava dela, já que o caso era único na unidade hospitalar.
Além da exposição indevida, o vídeo incluía comentários considerados ofensivos e levianos por parte das alunas. Uma delas chegou a sugerir que Vitória teria sofrido rejeição ao órgão transplantado por “não tomar os remédios corretamente”, o que foi interpretado pela família como um julgamento injusto e infundado.
A outra estudante, em tom de deboche, comparou a paciente a um “gato com sete vidas”, insinuando que ela teria tido sorte por receber três transplantes. Apesar de terminarem o vídeo desejando melhoras à paciente, a forma como narraram a história foi vista como uma falta grave de empatia e sensibilidade.
Portanto, a Faculdade de Medicina da USP publicou uma nota afirmando que repudia qualquer atitude que viole os princípios éticos da medicina. A instituição esclareceu que as estudantes envolvidas pertencem a outra universidade e estavam no Incor por meio de um programa de extensão. As universidades de origem já foram notificadas.
Como medida preventiva, a FMUSP informou que reforçará a orientação ética aos alunos de extensão. Dessa maneira, deverão assinar um termo de compromisso sobre o uso adequado das redes sociais e o respeito à privacidade dos pacientes.
O caso foi registrado como injúria no 14º Distrito Policial de Pinheiros, na capital paulista, e está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública. A família também procurou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), cobrando responsabilização legal e exigindo retratação pública por parte das estudantes.
Para os familiares de Vitória, o vídeo trouxe à tona uma dor ainda recente e intensa. Giovana Chaves, irmã da jovem, afirma que a gravação desrespeitou a luta e a memória da paciente, e cobra que as responsáveis reconheçam o erro de forma pública:
“Elas mancharam a história da minha irmã. Disseram que ela não tomava os remédios, como se ela fosse culpada. A gente quer um pedido de desculpas. Ela lutou todos os dias. Isso não pode acontecer com mais ninguém.”
Imagem de Capa: Reprodução
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