Ela já não sabia mais quem era de verdade. As curvas da vida, algumas estradas sem saídas, a deixaram confusa, um tanto quanto perdida. Ela questionava tudo, ela se questionava demais. Andava pelos cantos, se escondendo, se anulando, e muitas vezes pensando que não era boa o suficiente, que não era capaz de ser a mulher que sempre desejou ser.
Ela vivia de migalhas, ela estava perdida em uma existência vazia, se doava demais, e se amava de menos.
Em meio ao caos, a confusão, finalmente ela se lembrou de quem era de verdade, e então o jogo mudou.
Ela finalmente entendeu que só dependia dela, mudar, melhorar, crescer e evoluir.
Hoje ela já não teme os abismos, porque de tanto cair, aprendeu a voar.
Hoje, ela já não procura mais pelo príncipe encantado, ela carrega sua própria espada, sem deixar cair sua coroa. Ela cansou de procurar e agora quer ser encontrada.
Ela não precisa de ninguém, mas quando quer alguém, deixa muito claro que só quer quem acrescente, quem se faça presente, e saiba como a tratar. Hoje, quando se vê, em meio a incêndios, ela olha para o fogo e sorri, ela aprendeu a apreciar o ardor das chamas, porque o fogo que queima dentro dela, sempre será mais forte do que o que queima a sua volta.
“(…) quando ela sorri, as pessoas percebem, que existe beleza nas imperfeições (…)”
Hoje, quando ela sorri, as pessoas percebem, que existe beleza nas imperfeições, que existe forca na vulnerabilidade, e que sempre existe a possibilidade de mudar, quebrar tabus, virar o jogo, e vencer.
Ela é flor, e graças aos dias de sol e tempestade, ela cresceu e floresceu, virou magia, acendeu sua luz e nunca mais se esqueceu de brilhar.
Ela sou eu, ela é você, ela, representa todas nós, que nos perdemos, nos reinventamos, e temos orgulho do que nos tornamos.
Por: Wandy Luz