Um novo estudo publicado pela revista Nature Medicine revelou que um quinto paciente com HIV conseguiu ser curado da doença após um transplante de células-tronco.
Conhecido como “paciente de Düsseldorf”, um homem de 53 anos, é o quinto paciente com HIV a ser curado por conta do transplante. O mais interessante é que o doador tem uma rara mutação genética que impede o HIV de entrar nas células.
Do memo modo, outros quatro pacientes com HIV haviam sido curados, o primeiro em Berlim em 2009, o segundo em Londres em 2019, o terceiro em 2022, uma mulher, e o quarto um homem de 66 anos, também em 2022.
O transplante de células-tronco é um tratamento arriscado e não adaptado à situação da maioria dos pacientes com HIV. No entanto, esses casos dão aos cientistas a esperança de encontrar uma cura para a doença.
De acordo com o virologista Asier Sáez-Cirion, “esta é uma situação excepcional quando todos esses fatores coincidem para que este transplante seja um duplo sucesso. Tanto para a cura da leucemia quanto para o HIV”.
No entanto, a cura do HIV é ainda um tratamento arriscado e se mantém limitado a casos específicos. Apesar disso, a descoberta do potencial curativo do transplante de células-tronco traz esperança para as pesquisas em busca de uma cura definitiva da Aids.
O estudo continua sendo monitorado pelos cientistas para verificar a manutenção da cura em longo prazo.
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