Idosa de 93 anos é levada em maca a banco para ‘prova de vida’

No Brasil, na Bahia, uma idosa teve que passar por uma situação chocante e humilhante. No dia 23 de agosto, Maria Marta de Jesus, de 93 anos, foi levada em uma maca até a uma agência bancária para fazer a chamada “prova de vida”.

O motivo de isso ter ocorrido era a necessidade de a idosa renovar o seu benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Dessa forma, o filho de Maria, Cláudio Mascarenhas, compartilhou um vídeo nas suas redes sociais mostrando a situação lamentável. Cláudio demonstrou indignação diante da situação vivida por sua mãe. Maria Marta de Jesus é uma pessoa paraplégica, com fratura no fêmur e artrose, o que a torna completamente dependente de cuidados.

Contudo, em vez de encaminhar o cartão diretamente para a residência da beneficiária, o banco optou por enviá-lo para a agência bancária. Nesse ponto, a situação já começava a se complicar.

Cláudio relatou que se dirigiu até o banco e tentou explicar a situação ao gerente. Ele inclusive se ofereceu para levar qualquer documento que necessitasse da assinatura de sua mãe, na tentativa de evitar o transtorno de levá-la pessoalmente à agência. No entanto, o banco Bradesco não cedeu a essa solicitação.

Para a surpresa de todos, Maria Marta de Jesus não precisou assinar nenhum documento na agência, mesmo após toda a dificuldade enfrentada para chegar até lá. Cláudio afirmou que, uma vez na agência, outro funcionário apenas solicitou a confirmação da senha do cartão.

Resposta do Inss

Diante da repercussão negativa do ocorrido, o Bradesco emitiu uma nota lamentando o incidente e esclarecendo que segue as regras do INSS em relação à comprovação da “prova de vida” pelos beneficiários. Eles afirmam ter solucionado o problema com o cliente, sem detalhar como resolveram a situação.

Por outro lado, o INSS informou que, desde o ano passado, os beneficiários não precisam mais realizar a “prova de vida” presencialmente. A responsabilidade de verificar a situação dos segurados agora cabe ao instituto.

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