Nos últimos dias, a nova base lançada por Virginia Fonseca, influenciadora e dona de uma linha de maquiagens “WePink”, tem sido alvo de críticas por diversos criadores de conteúdo.
O preço exorbitante de R$199 foi o principal motivo das críticas, além de outros aspectos como embalagem, tons para peles negras e promessas de ativos de skin care.
Desse modo, a influenciadora diz que o produto foi colocado como um “produto premium”. Assim, gerando descontentamento entre os influenciadores.
Dentre as críticas, a funcionalidade da paleta da base em pessoas com pele negra foi um dos pontos ressaltados, principalmente nos tons mais escuros.
A youtuber conhecida por suas resenhas de cosméticos, também se posicionou sobre a base da Virginia em um vídeo publicado nas suas redes sociais.
A influenciadora criticou a embalagem, mencionando que teve problemas com o aplicador da base, que saiu durante um teste. Além disso, ela fez uma comparação da base com outros produtos importados e nacionais.
Karen ainda se posicionou sobre a cobertura e resultado do produto na pele, mencionando que o acabamento não agradou e que já testou outras bases com resultados melhores. Ela também criticou a proposta da influenciadora em desmerecer as bases nacionais e falar que a sua era melhor e internacional.
“Eu achei uma proposta muito ousada ela desmerecer as bases nacionais e falar que a dela era melhor e internacional, ainda mais desapontada quando eu testei e esse é o resultado dela. […] Duração ela tem. Qualidade gringa? Aqui não, meu bem”, disse ela.
A influenciadora especializada em desenvolvimento de cosméticos analisa preço da base da Virginia, que promete conter ativos de skin care e embalagem premium.
Marina Cristofani é criadora de conteúdo e pós-graduada em desenvolvimento de cosméticos.
Em um de seus vídeos, Marina questionou a promessa de ser uma base que estimula o cuidado da pele. Ela explicou que para que uma base tenha essa característica, é necessário que ela tenha um nível de formulação muito alto, já que o ativo precisa penetrar na pele e a base deve permanecer em cima.
De acordo com a Marina, os ativos que a base da Virginia diz ter não são tão caros, mas a formulação é mais complicada.
Marina elogiou a paleta de cores disponíveis na base da Virginia. Ela explicou que testar várias colorações para que se aplique em vários tons de pele é muito caro. Essa, segundo ela, pode ser uma justificativa para o preço elevado do produto.
No entanto, depois de avaliar a composição da base da Virginia, Marina questionou o preço cobrado pela marca.
Segundo ela, os níveis de ativos presentes no produto aparentam ser tão pequenos que podem estar ali apenas para “alegar” suas existências. Isso significa que a base não poderia ser considerada como auxiliar de um tratamento facial.
Isso mostra que, mesmo sendo uma especialista em desenvolvimento de cosméticos, ela não considerou o preço da base da Virginia justificado pelos ativos presentes no produto.
A influenciadora de beleza, Carla Notrabalho, fez um vídeo em suas redes sociais analisando a estética da marca. Ela afirmou que, apesar de a marca estar oferecendo produtos considerados luxuosos, a cor rosa escolhida para a embalagem não remete ao luxo.
“Rosa não remete a uma coisa luxuosa, remete a uma coisa delicidada”, explicou.
Dessa forma, ela compara a “Wepink” com marcas como Fenty Beauty e Kylie Cosmetics, porém não atende aos códigos de luxo além do preço.
“Kylie Cosmetics não é marca de luxo fora do Brasil. Então se a gente olhar a marca Wepink, ela não atende nenhum dos códigos de luxo além do preço. Não atende visual, força de marca ou régua de preço”, acrescentou.
O influenciador Tássio Santos se dedica a falar sobre questões raciais no mercado de cosméticos. Desse modo, ele abordou a adequação das opções de cores para peles negras da marca.
Em seu perfil, ele mostrou todas as cores disponíveis da base da Wepink para peles negras. No entanto, embora haja uma variação de cores, a diferença entre elas não é significativa o suficiente para atender a diversidade de tons de pele negra.
Tássio destacou que a representatividade e inclusão de pessoas negras no mercado de cosméticos é fundamental. Porém, a marca da Virginia não oferece opções de cores adequadas para todas as tonalidades de pele negra.
Ele ressaltou que é comum para pessoas com pele negra terem subtons diferentes, o que torna importante oferecer uma ampla variedade de tons em cada subtom.
“Só quem tem pele negra conhece esse sentimento horroroso de inadequação quando a gente precisa comprar dois tons e tem que misturar para chegar no nosso”, desabafou.
Imagem de Capa: Virginia Fonseca
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