Reflexão

Jovem brasileira com Síndrome de Down forma-se em fisioterapia

Quando se fala em Síndrome de Down, a maioria das pessoa pensa logo em deficiência e incapacidade. Contudo, a verdade é que esta “doença” não passa de uma anomalia genética causada pela presença integral ou parcial de uma terceira cópia do cromossoma 21, provocando um atraso no desenvolvimento físico e mental.

Ainda assim, algumas pessoas que sofrem desta síndrome são capaz de levar uma vida perfeitamente normal e completamente independente, chegando mesmo a formar-se em cursos superiores, como o caso de Luana Dallacorte de Moura, uma jovem brasileira de 24 anos com Síndrome de Down que se formou em fisioterapia pela Faculdade CNEC Santo Ângelo-RS.

“Escolhi a fisioterapia porque amo as crianças e idosos, me identifico muito com cadeirantes, pessoas com síndromes, autistas e percebo que tenho a missão de tratar a saúde de todas as pessoas de uma maneira global”, contou Luana ao jornal e revista O Mensageiro.

Mesmo tendo passado por algumas dificuldades durante os 4 anos do seu curso, Luana provou que com força e muita dedicação, tudo é possível. “Meu objetivo era passar com dignidade. Sou exigente comigo mesma e, de um modo geral, não olho para os meus limites. Meu pai é testemunha, fechava a porta do meu quarto para estudar”, disse ela.

A sua família foi sem dúvida muito importante para este seu percurso, principalmente a sua mãe, que Luana considera a sua verdadeira inspiração. “Sou uma vencedora igual a minha mãe. Sigo de cabeça erguida e não tive medo”.

Sem qualquer problema ao nível da comunicação, a jovem conta que como fisioterapeuta pretende manter um diálogo honesto e coerente com a família das pessoas especiais, seja quanto aos diagnósticos como até à proposta de novos tratamentos. “Não tenho nenhum preconceito de falar”, afirmou Luana.

Interessada em actuar na teoria e prática da “Gameterapia”, tratamento que consiste na utilização de videogames em sessões fisioterapêuticas, ortopédicas e neurológicas, Luana focou esta terapia considerada pelos seus professores como “inovadora” no seu trabalho de conclusão de curso (TCC), que teve como título: “O tratamento de gameterapia nos portadores de paralisia cerebral”.

Para a jovem, é importante que as pessoas com dificuldades de movimentação sejam incentivadas a mudar certos paradigmas mentais. Daí, ela considerar fundamental exercitar o cérebro com ferramentas virtuais, como os jogos.

Não havendo registo de outra pessoa com Síndrome de Down que se tenha formado em Fisioterapia no Brasil, Luana poderá ser mesmo a primeira no país. Um verdadeiro exemplo de força e superação ???

Sábias Palavras

Relaxa, dá largas à tua imaginação, identifica-te!

Recent Posts

Professora é criticada por ensinar regra de português sobre “obrigado” e “obrigada”

Recentemente, nas redes sociais, a professora Natália Faccini foi criticada por internautas após explicar uma…

13 horas ago

Verdades chocantes sobre namorar um homem mais jovem que você

É comum que as mulheres corram atrás de homens da mesma faixa etária que as…

13 horas ago

O que é o “Divórcio Cinza” e por que ele está se tornando cada vez mais comum?

O "divórcio cinza", ou grey divorce, é o termo usado para descrever o crescente número…

14 horas ago

Você sabe pra que serve esse botão no seu carro? Saiba quando e como usá-lo corretamente

Você já reparou no botão de recirculação do ar no painel do seu carro, porém,…

14 horas ago

17 Segredos que as mulheres não querem que os homens saibam

As relações entre homens e mulheres podem ser complexas, porém, ao entender alguns segredos pode…

14 horas ago

Médico alerta sobre “perigo silencioso” que pode indicar um sério problema de saúde

Você se sente cansado o tempo todo? Com uma rotina agitada, pode até parecer comum,…

14 horas ago