Um jovem de 18 anos, que tinha uma síndrome rara, sentiu fortes dores no peito e foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alair Mafra de Andrade em Anápolis, Goiás, Brasil, mas depois de ser atendido, foi liberado, com o diagnóstico de ‘ansiedade exacerbada’ e uma receita de dipirona.
A esposa do jovem, Beatryz Novaes de Almeida, de 19 anos, afirmou que o marido Gustavo Henrique Silva continuou a sentir dor por mais três dias. A mulher conta que no quarto dia, o marido acordou melhor e parecia finalmente estar sem dor, mas a noite, morreu enquanto estava deitado com ela, conversando e jogando no celular.
“Ele morreu na minha frente. A gente estava conversando e, do nada, pareceu que acabou o assunto. Quando fui ver, ele tinha morrido”, contou Beatryz, que tem um filho com Gustavo.
A mulher contou que, os dias que o marido se sentiu mal, ele chorava e gritava de dor no coração. “Ele sentia muita dor. Ele chorava. Se ele levantava, ele ficava tonto. Ele estava agoniado”, contou.
De acordo com o g1, o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humanos (INDSH) informou que o jovem não tinha comorbidades e que ao fazerem um por um eletrocardiograma, nada parecia alterado.
No entanto, Beatryz afirma que ela e o marido informaram à equipe que Gustavo havia sido diagnosticado com síndrome de Marfan quando criança, uma doença rara que afeta tecidos conjuntivos.
“Chegamos em casa e ele continuou passando mal. Perguntei se ele queria ir de novo, mas ele disse que não ia adiantar, porque não tinham resolvido”, contou Beatryz.
Na declaração de óbito, foi citado tamponamento cardíaco e a síndrome de Marfan como causas da morte. O jovem de apenas 18 anos foi velado e sepultado na cidade de Anápolis.
Com informações: g1
Imagem de Capa: Arquivo Pessoal