A jovem de 19 anos, Lívia Ramos de Souza, foi vítima de uma prisão injusta durante uma entrevista de emprego no Rio de Janeiro. Assim, a polícia deteve Lívia e outras 17 pessoas em uma operação relacionada a uma falsa empresa de consórcio.
Cristiane Pinto, mãe de Lívia, descreveu a luta incansável para libertar a filha e a confusão que cercou o caso. Após mais de duas semanas de detenção, a Justiça determinou sua soltura, porém o processo não foi livre de problemas.
Após dois meses desempregada, Lívia havia encontrou um anúncio de vaga de emprego online e decidiu participar da entrevista. No entanto, ao chegar ao escritório da empresa Icon Investimentos, onde ocorreu a entrevista, os agentes policiais invadiram o local e realizaram as prisões.
Lívia sofreu prisão em flagrante, acusada de estelionato e formação de quadrilha, e as autoridades a encaminharam ao Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Enquanto isso, Cristiane Pinto, mãe de Lívia, estava no trabalho quando recebeu a ligação desesperada da filha, informando sobre sua prisão.
“Ela viu a vaga na internet. Chegando lá, já colocaram ela para fazer treinamento no computador. Não assinou nada, não chegou a fazer venda e não teve movimento de dinheiro entrando na conta dela, só estava treinando. Eu estava no trabalho, e quando foi oito horas da noite ela me ligou desesperada dizendo que estava presa”, lembrou a mãe.
As autoridades expediram o alvará de soltura após 16 dias. Contudo, a jovem foi libertada quase 24 horas depois da emissão do alvará.
Imagem de Capa: Lívia de Souza