Em 2017, Paola Siebel viveu um episódio trágico durante um acampamento religioso. Dessa forma, o incidente começou quando a empreendedora foi picada por uma cobra peçonhenta.
O acampamento, diferentemente dos convencionais, oferecia uma estrutura ampla com dormitórios, quadras e refeitório. Entre os ensinamentos ministrados, estava a sobrevivência na vegetação, com trilhas quase diárias.
Desse modo, Paola, moradora do acampamento há quase um ano, nunca havia testemunhado incidentes envolvendo cobras, apesar de terem avistado algumas durante suas atividades.
Contudo, em uma noite chuvosa, Paola se dirigia ao seu dormitório. Despreocupada, ela sentiu uma “fisgadinha” no pé, inicialmente pensando ser um espinho. Porém, ao chegar sob um toldo para verificar, deparou-se com a cobra pendurada em seu pé.
O desespero tomou conta, e Paola, seguindo as instruções do acampamento, conseguiu livrar-se da cobra.
A urgência do momento levou o grupo a agir rapidamente. Um biólogo local foi contatado para lidar com a cobra e levá-la ao hospital junto com Paola. No entanto, o calor do momento impediu que considerassem a possibilidade de eliminar a cobra antes de transportá-la.
O acidente pelo caminho
O percurso até o hospital, a quase 50 km de distância, tornou-se ainda mais desafiador. Um acidente na estrada, causado pela pista molhada, fez o carro aquaplanar. Dessa maneira, gerando momentos de tensão para Paola e seus três colegas de acampamento.
“Não estava inconsciente, mas já estava bem enjoada. Quando bateu, só abri a porta do carro e vomitei. Uns minutos depois, passou um táxi, viu a situação e me levou ao hospital”, contou.
A situação complicou-se quando, ao chegar ao hospital, perceberam que a cobra havia sido esquecida no carro, comprometendo o tratamento de Paola. A falta de documentos e telefone da jovem adicionou mais demora ao atendimento.
O desafio de identificar a espécie da cobra levou os médicos a confiar na foto tirada por uma amiga de Paola logo após a picada. A imagem permitiu que os profissionais administrassem o soro adequado, quatro horas após o incidente, evitando complicações sérias.
A recuperação de Paola envolveu semanas de cuidados médicos intensivos, no entanto, ela assustou quando seu pé inchou e escureceu. A persistência e os cuidados médicos permitiram que ela se recuperasse completamente, sem sequelas causadas pela picada.
Surpreendentemente, Paola retomou sua vida no acampamento após a recuperação, participando ativamente do projeto nos anos seguintes. A cobra, encontrada posteriormente, foi encaminhada viva para um serpentário.
Imagem de Capa: Paola Siebel