Luana Piovani defende o fim da escala 6×1: “Pessoas ricas não têm empatia e compaixão”

Recentemente, em suas redes sociais, a atriz Luana Piovani se posicionou a favor do fim da jornada de trabalho 6×1. O tema vem ganhando destaques nas redes sociais e nas discussões sobre direitos trabalhistas no Brasil.

Em seu perfil, Luana pediu mais empatia das elites em relação aos trabalhadores. Dessa forma, argumentando que muitas pessoas não compreendem a realidade de quem enfrenta longas jornadas, condições precárias e pouca remuneração.

Atualmente, Luana reside em Portugal, contudo, frequentemente viaja ao Brasil para projetos de trabalho. Ela compartilhou que sua equipe segue uma escala de 5×2, com remuneração justa e condições dignas.

No entanto, Luana destacou que essa realidade é muito distante da vivida pela maioria dos trabalhadores brasileiros.

Por isso, a atriz fez um apelo àqueles que ocupam posições privilegiadas para que compreendam as dificuldades de quem enfrenta horas de deslocamento, poucas horas de descanso e ainda precisa cuidar das tarefas domésticas ao retornar do trabalho.

“Não consigo entender por que pessoas ricas não têm empatia e compaixão pelos que vivem uma realidade tão dura”, disse a atriz.

O projeto que propõe o fim da escala 6×1

O debate sobre a jornada de trabalho tem ganhado força, especialmente com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL). Desse modo, propõe limitar a jornada de trabalho a quatro dias por semana, com carga horária máxima de oito horas diárias, totalizando 32 horas semanais.

A atual legislação permite até 44 horas semanais, distribuídas em seis dias de trabalho para um de descanso, o que, segundo críticos, não oferece tempo suficiente para descanso e vida social.

A PEC, inspirada em iniciativas de Rick Azevedo, vereador eleito e criador do Movimento Vida Além do Trabalho, já conta com as 171 assinaturas necessárias para começar a tramitar na Câmara dos Deputados.

A proposta ainda precisará do voto favorável de três quintos dos deputados e, posteriormente, do Senado. Caso avance em ambas as casas, o novo regime de trabalho poderia entrar em vigor em até um ano.

Imagem de Capa: Luana Piovani





Relaxa, dá largas à tua imaginação, identifica-te!