Recentemente, uma mãe norte-americana, Bridgette Anne, fez um desabafo intenso em suas redes sociais. Dessa forma, ecoando um sentimento compartilhado por muitas mães que optam por dedicar-se integralmente aos cuidados dos filhos.
Em suas palavras, ela expressou a realidade solitária e sufocante que muitas vezes acompanha essa jornada. Assim, se iniciou um debate sobre a solidão das mães que não trabalham e evidenciando uma faceta pouco discutida na maternidade.
Bridgette, mãe de Riley, uma menina de 18 meses, enfrenta diariamente a rotina desafiadora de cuidar da filha enquanto seu parceiro está fora trabalhando. “Todo mundo pensa que ficar em casa cuidando dos filhos é um trabalho fácil, mas na verdade é solitário e sufocante”, publicou.
Seu desabafo revela a percepção equivocada de que o trabalho de uma mãe em tempo integral não é “real” e, portanto, ela não tem o direito de reclamar. No entanto, sua narrativa sincera lança luz sobre a verdadeira natureza dessa experiência.
Ela descreve a luta constante para entreter seu filho, as roupas manchadas pelo suor e lágrimas, e a sensação de perder a própria identidade em função da maternidade. Bridgette reconhece que, assim como muitas outras mães, ela anteriormente julgava aquelas que optaram por não trabalhar, mas agora compreende a complexidade dessa escolha.
O desabafo ressoou entre milhares de mães ao redor do mundo, que encontraram eco em suas próprias experiências. Isso evidencia a importância de compartilhar essas vivências e validar os sentimentos das mães que enfrentam desafios semelhantes.
Carreira x Maternidade
O estudo realizado pela empresa americana Welch’s revela que as mães trabalham em média o equivalente a duas jornadas de trabalho em empregos formais, totalizando cerca de 14 horas diárias. Para aquelas que precisam conciliar os cuidados dos filhos com uma carreira profissional, essa dupla jornada pode ser ainda mais exaustiva e emocionalmente desgastante.
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