O mundo testemunha um espetáculo impressionante da natureza, conforme cientistas utilizam tecnologia de satélite para revelar os números precisos por trás do maior iceberg do mundo, denominado A23a.
Desse modo, ele possui uma área de 3.900 km² e uma espessura média total de pouco mais de 280 metros. Portanto, esse colossal bloco de gelo tem uma massa estimada em quase um trilhão de toneladas.
O A23a, que se desprendeu da costa da Antártida em 1986, está agora prestes a se afastar do Continente Branco. Porém, cientistas alertam que o iceberg atingiu um ponto crítico em sua jornada. Assim, as próximas semanas serão decisivas para determinar sua trajetória futura pelo vasto Oceano Austral.
Para oferecer uma perspectiva sobre a magnitude do A23a, é interessante comparar sua espessura com o maior arranha-céu do Brasil, a One Tower, em Balneário Camboriú, que possui 290 metros.
O iceberg, no entanto, supera essa altura por apenas 10 metros. Contudo, sua área é mais do que o dobro da cidade de São Paulo, apresentando um perfil notavelmente fino, semelhante ao de um cartão de crédito.
O processo de medição da espessura do iceberg é conduzido por satélites equipados com altímetros de radar. A Dra. Anne Braakmann-Folgmann explica que esses satélites altimétricos permitem monitorar a espessura do iceberg do espaço.
Eles também possibilitam observar o afinamento do iceberg à medida que é exposto a águas oceânicas mais quentes.
Originado de uma quebra em massa de icebergs da Plataforma de Gelo Filchner, no sul do Mar de Weddell, o A23a ficou preso em lamas rasas do fundo, transformando-se em uma “ilha de gelo” por mais de três décadas.
Os dados do CryoSat indicam que o iceberg não é uniforme. Desse modo, apresentando variações em sua espessura. Uma seção em particular, com uma quilha muito profunda, é apontada como a razão pela qual o A23a permaneceu ancorado por tanto tempo.
A trajetória futura do A23a agora está em foco, à medida que alcança a ponta da Península Antártica. Os cientistas esperam que siga a rota conhecida como “beco dos icebergs”, apontando em direção ao território britânico ultramarino da Geórgia do Sul.
Esse gigante de gelo não apenas cativa o interesse pela sua imponência, mas também exerce uma influência profunda no ambiente marinho. Dessa forma, agitando as águas oceânicas, trazendo nutrientes à superfície e fertilizando o oceano com explosões de fitoplâncton em seu rastro.
À medida que o A23a continua sua jornada majestosa pelo oceano Antártico, cientistas e entusiastas aguardam ansiosos para testemunhar os impactos e descobertas que esse gigante de gelo ainda reserva.
Com informações: BBC
Imagem de Capa: BAS/T.GOSSMAN/M.GASCOYNE/C.GREY
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