Emma Carey jamais imaginou que um simples item de sua lista de desejos se tornaria um momento transformador em sua vida. Seu salto de paraquedas nos Alpes Suíços, destinado a ser uma aventura emocionante, rapidamente se transformou em um pesadelo.
Desse modo, seu paraquedas falhou e ela despencou 4,5 quilômetros até o solo, em um calvário que a deixou com memórias vívidas de sua provação.
Durante toda a queda, Carey permaneceu consciente, recordando cada momento angustiante da experiência.
“Eu nunca perdi a consciência. Então, eu me lembro da queda, me lembro de pousar, me lembro do momento em que percebi que estava paralisada – tudo isso”, ela compartilhou. O impacto foi brutal, resultando em uma dor excruciante em todo o seu corpo, uma sensação que ela jamais havia experimentado antes.
Mesmo com toda a situação, Carey e seu instrutor sobreviveram a queda. Dessa maneira, um helicóptero de resgate rapidamente os transportaram para um hospital. Carey passou por uma cirurgia imediata para tratar seus ferimentos graves, incluindo uma pelve quebrada e danos na coluna.
Recuperação
Enquanto se recuperava, os médicos a alertaram de que ela poderia nunca mais andar devido à paralisia da cintura para baixo. No entanto, Carey desafiou esse prognóstico sombrio com o tempo. Assim, começando a recuperar alguma sensibilidade nas pernas e gradualmente reaprendendo a caminhar.
Refletindo sobre sua experiência quase fatal, Carey chegou a uma realização profunda: “Eu sei como é. Pensar que só me restam 10 segundos de vida e agora tenho o resto da minha vida, seja lá o que isso for, então acho que é realmente bom para mim ter essa memória porque ajuda a manter a gratidão”.
Essa nova perspectiva transformou sua visão de vida, fazendo com que ela encarasse cada dia desde o acidente como um tempo extra, um presente a ser celebrado.
Inspirada por sua jornada de recuperação e nova apreciação pela vida, Carey decidiu compartilhar sua história no livro intitulado “A Garota que Caiu do Céu”.
Dessa forma, ela narra sua incrível jornada de superação e expressa sua esperança de inspirar outros a valorizarem cada momento da vida. Portanto, para Carey, reter a memória de sua queda, apesar da natureza traumática, foi um motivador poderoso.
“Acho que, por ter a memória da queda, mesmo que tenha sido uma coisa realmente traumática de se viver, isso realmente me ajudou porque eu experimentei esse profundo sentimento de arrependimento de não ter muito mais tempo de vida e de quanto ainda queria fazer”, ela explicou.
A resiliência e determinação de Carey para superar não apenas os desafios físicos, mas também para encontrar força em sua provação para ajudar os outros, destacam sua notável jornada. “Então, quando eu sobrevivi, mesmo estando paralisada e as coisas sendo difíceis, senti-me tão sortuda por ainda estar aqui”, ela compartilhou.
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