Nesta última sexta-feira (5), Anitta virou polêmica nas redes sociais após compartilhar sua nova tatuagem.
De acordo com a cantora, o símbolo — formado pela silhueta de três pessoas, sendo que a do meio tem o desenho de um coração vermelho no centro, e um semicírculo de estrelas embaixo — representa a constelação familiar, uma técnica utilizada para resolver conflitos familiares.
“Nesse símbolo, como se fosse uma árvore genealógica, sou eu no meio, o bonequinho com o coraçãozinho que significa que eu tenho sempre a força do amor dentro de mim. E aí de um lado fica o pai, de outro lado a mãe e as estrelinhas significam a constelação familiar, os outros integrantes da minha família”, disse a cantora.
A constelação familiar é uma prática criada pelo alemão Bert Hellinger (1925-2019). Tendo como objetivo de resolver conflitos familiares, especialmente entre casais ou entre pais e filhos. Desse modo, durante as sessões, que podem ser em grupo ou individuais, são recriadas cenas que despertam sentimentos e reflexões sobre a família.
O paciente, coordenado pelo “constelador”, pode interagir com outras pessoas ou com objetos (como pedras e bonecos) para entender seu papel na família e as origens de seus problemas.
As sessões de constelação familiar seguem as três “Leis do Amor”, formuladas por Hellinger:
1. Lei do Pertencimento: Todos os membros da família têm direito a pertencer ao sistema, incluindo os excluídos. Quando reconhecidos, isso compensa injustiças e evita que futuros membros repitam destinos difíceis.
2. Lei da Ordem ou Hierarquia: Reconhece o lugar tradicional de cada membro da família, como o pai biológico tendo precedência sobre o pai adotivo. Desse modo, enfatiza que filhos devem ser gratos aos pais por lhes terem dado a vida.
3. Lei do Equilíbrio: Estabelece que todos os membros da família precisam sentir equilíbrio para que haja harmonia. Por isso, sugere que mulheres sigam os homens em vários aspectos, enquanto os homens devem proteger e servir as mulheres.
Embora a técnica seja popular entre alguns, a constelação familiar é amplamente criticada e não possui respaldo científico.
Dessa maneira, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) critica a prática por reforçar estruturas patriarcais de família, diminuir o papel da mulher e naturalizar desigualdades de gênero.
Além disso, a técnica não considera as novas configurações familiares baseadas no afeto e não na biologia, ignorando aspectos históricos, sociais e políticos que influenciam as relações familiares.
A utilização da constelação familiar no sistema judiciário brasileiro também gerou polêmica. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começou a analisar a possibilidade de aplicar a técnica na solução de conflitos em casos judiciais, especialmente nas Varas de Família.
No entanto, há críticas sobre a falta de um padrão na forma como a constelação é aplicada no Judiciário. Dessa maneira, trazendo preocupações sobre a potencial desestruturação dos participantes sem o devido suporte emocional.
Imagem de Capa: Anitta
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