Recentemente, um estudo trouxe uma nova descoberta surpreendente: mulheres que não possuem uma vida sexual ativa têm maior probabilidade de morrer mais cedo. Desse modo, a pesquisa sugere que a atividade sexual pode ser um fator crucial para a longevidade feminina.
O estudo, publicado no Journal of Psychosexual Health, analisou dados de 2.267 participantes nos EUA, todos com idades entre 29 e 50 anos.
Portanto, os pesquisadores observaram que mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana apresentam uma probabilidade significativamente maior de mortalidade precoce em comparação com aquelas que têm relações sexuais com mais frequência.
Os dados revelaram que 94,4% das participantes afirmaram ter relações sexuais pelo menos uma vez por mês. No entanto, 38,4% relataram fazer sexo mais de uma vez por semana.
As mulheres com baixo desejo sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer de qualquer causa até o final de 2015, em comparação com suas colegas que faziam sexo regularmente. Além disso, observou-se um padrão claro: quanto menos sexo uma mulher fazia, maior era seu risco de mortalidade.
O estudo também destacou uma relação modificadora entre a atividade sexual e a depressão. Dessa maneira, homens e mulheres que sofriam de depressão e não faziam sexo com frequência apresentavam cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante o período de acompanhamento.
Em contraste, indivíduos com alta frequência sexual não sentiam tanto os efeitos nocivos da depressão.
Explicações científicas
O principal autor do estudo, Dr. Srikanta Banerjee, explicou que a atividade sexual pode liberar endorfinas, substâncias que têm efeitos positivos sobre a saúde mental e física.
“A depressão leva a um aumento maior da mortalidade devido a resultados de saúde. Talvez o sexo seja mais eficaz devido à gravidade de como a depressão afeta as mulheres”, disse.
Por isso, a importância da atividade sexual não apenas para a satisfação pessoal, mas também como um fator potencialmente vital para a saúde e a longevidade.
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