As estrelas falam de nós. A influência dos astros, o brilho, a eternidade, não és apenas a estrela de alva. As estrelas não declamam somente, os poemas inversos são histórias proferidas pela alma, pelo coração, que cantam. As palavras existem, uso uma a uma, e todas as que te amam perdidamente. Para ti.
Há um barco, perdido algures, que espera pelo nosso destino. Há um mar que sai para fora dos nossos olhos, que inspira a onda maior, por onde navios de vela saboreiam o vento circundante e caminham rochas adentro. Há um céu que nos contempla com o peito todo, que bombeia o ar à volta das árvores da vida, da nossa vida.
“O amor é o coração a falar (…)”
O amor é o coração a falar, a expelir emoções e sentimentos vários. Não importa o modo, apenas o substancial, e o preciso és tu, o meu amor sem medida, os teus lábios são rosas no meu jardim, as loucuras supremas da felicidade. A prova evidente do que queremos ser, do que somos de facto, a força que existe dentro da vida que construímos juntos; uma casa, a mesa farta, os passeios intermináveis, os planos, os cheiros que tanto nos caracterizam.
Quero que saibas. Quero que saibas que quando regas com amor as rosas do meu jardim, por toda a minha alma escorre o sorriso da gratidão, quando passo junto ao lume, quando ergo as cinzas; amo-te para chegar ao infinito de ti, ou ao íntimo de ti, que é a mesma coisa.
Por: André Marques