Conhecido por seu sabor suave e preço acessível, a tilápia é um peixe popular no mundo todo. Além disso, é rico em proteínas e contém vários nutrientes importantes, como vitamina B12 e vitamina D. No entanto, preocupações éticas e de segurança relacionadas a práticas de criação de tilápia podem aumentar potenciais perigos para seu consumo.
A tilápia é um peixe de água doce que pertence à família dos ciclídeos. É nativa da África e do Oriente Médio, mas foi introduzida em muitas outras partes do mundo. A tilápia é onívora, o que significa que se alimenta de plantas e animais.
Este peixe é frequentemente usado como uma alternativa a espécies mais caras, como salmão e atum, porque além de ser saboroso, é mais barato e mais fácil de cultivar.
O peixe tilápia tem inúmeros benefícios para a saúde, e uma das maiores vantagens de consumo desse peixe é que ele tem um alto teor de proteína. A tilápia também é pobre em gordura, especialmente gordura saturada, que está associada a um maior risco de doença cardíaca, tornando-a também uma ótima opção para indivíduos que tentam perder peso ou manter um peso saudável.
No entanto, algumas práticas de criação de tilápia podem trazer perigos ao consumo desse peixe. A maioria dos locais de criação de tilápia ocorre em climas quentes, pois normalmente não consegue sobreviver em água fria.
Vivendo em condições ideais de temperatura, a tilápia pode crescer rapidamente e pode ser adaptável, onde consegue viver até mesmo em água de má qualidade ou em superlotação. Desta forma, para maximizar a produção, alguns criadores usam de ambientes totalmente inadequados, levando à doenças.
Se as condições adequadas saem do controle, o peixe pode ficar exposto a vários produtos químicos nocivos, patógenos e poluentes que podem ser transmitidos aos humanos após a ingestão.
De acordo com artigo publicado no McGill, na China, os peixes comumente são alimentados com fezes de outros animais, incluindo porcos, e podem, portanto, ser portadores de doenças como salmonela ou E. Coli.
Além disso, o nível de ácidos graxos ômega-3, que são essenciais para promover a saúde cardíaca e a função cerebral, é baixo na tilápia em comparação com outros tipos de peixes, como o salmão.
Se você agora está preocupado com a saúde e a segurança do consumo nesse peixe, há algumas coisas que você pode fazer para garantir que ele seja de origem ética.
Primeiro, procure rótulos que indiquem que o peixe foi capturado de forma sustentável. Isso significa que a população de peixes não está sendo esgotada pela pesca excessiva e que outras formas de vida marinha não estão sendo prejudicadas no processo.
Segundo, escolha peixes capturados na natureza em vez de peixes criados em cativeiro, sempre que possível. Os rótulos a serem procurados são “MSC Certified” ou “Friend of the Sea”. Entretanto, também existem alguns produtores sustentáveis de tilápia.
O peixe tilápia tem vários benefícios nutricionais que podem promover uma dieta saudável. No entanto, é crucial considerar os perigos que podem surgir de práticas de criação e produção precárias. Desta forma, os consumidores devem estar cientes da origem do peixe e comprá-lo de fontes confiáveis e sustentáveis.
Imagem de Capa: Canva
Normalmente associamos as olheiras ao cansaço, contudo, elas podem ser sinais sutis de que algo…
O que você coloca na frigideira pode estar afetando mais do que apenas o sabor…
Depois que a filha de quatro anos ficou "mole e inconsciente" após beber uma bebida…
A mãe de uma jovem que morreu com apenas 19 anos vítima de câncer quer…
Abril traz não só o renascimento da natureza, mas também a possibilidade de reencontros que…
A filha da famosa atriz brasileira Maria Gladys, 85, que fez sucesso ao interpretar o…